Arraial | Da redação | 23/06/2016 13h58

Festas juninas inserem reeducandos no contexto cultural e levam harmonia e descontração ao ambiente prisional

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As tradicionais festas juninas, presentes no calendário cultural de todo o Brasil, também são realidade em unidades penais de Mato Grosso do Sul. Realizada por meio de parceria entre a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e a Secretaria de Estado de Educação (SED), a comemoração faz parte do calendário escolar dos internos.

Os festejos são organizados pelas direções dos presídios em conjunto com a Escola Estadual Polo Professora Regina Anffe Nunes Betine (responsável pelo ensino prisional no Estado) e têm como objetivo contribuir com a reintegração social, além de proporcionar momentos de confraternização e fazer a integração entre os reeducandos, professores e servidores, garantindo mais harmonia ao ambiente prisional.

Com os estabelecimentos prisionais enfeitadas por bandeirolas e ao som da sanfona, durante os festejos são apresentadas danças tradicionais – como a quadrilha, Mineirinha e o Siriri – desfile de andores; casamento caipira além de apresentações teatrais, de dança e competições de “casais mais animados”. E como não poderia faltar nesse tipo de festa, também são servidas guloseimas típicas dessa época, como bolo de milho, canjica, “chatão” (chá de gengibre, numa referência ao famoso quentão), cachorro-quente, pipoca entre outros.

De acordo com o diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, apesar de ser um momento de descontração para os reeducandos e reeducandas, o grande objetivo da realização é possibilitar que os internos se sintam mais valorizados e entendam que podem inseridos na vida que acontece fora dos muros da unidade penal, sendo a educação uma das principais janelas para isso.

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