Destaques | Jeozadaque | 12/09/2011 12h30

Mostras individuais mesclam experiências de vida no "Território Ocupado"

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Obras dos artistas plásticos Álvaro da Cunha Azzan e Douglas Raldi ocupam de 16 de setembro (sexta-feira) a 21 de outubro a Grande Galeria do Memorial da Cultura. As exposições Violões FG e Entre o Sagrado e o Profano, produzidas pelos artistas, serão oficialmente abertas no dia 15 de setembro, às 19h30 e integram o projeto Território Ocupado, da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. A entrada é franca. A Série FG, do campineiro Álvaro da Cunha Azzan, faz uma homenagem póstuma a um amigo, irmão: o violonista Frederico Grassano, que deixou na vida muitas lembranças. Segundo Álvaro, esta série nunca irá terminar e caminhará sempre com as boas recordações. Com cores vibrantes, a exposição retrata lembranças do instrumento, impregnando os sentidos de emoções. Álvaro começou a desenhar ainda criança, com 4 anos de idade. Destes desenhos, que somam mais de 300, guardados até hoje, alguns podem ser vistos na exposição permanente do 1º Museu Brasileiro de Arte Infantil no Conservatório Carlos Gomes, em Campinas. Nos anos de 1984 a 1989 aperfeiçoou técnicas em grafite, aquarela, nanquim, guache e giz-pastel. A partir dos anos 90 começou a pintar telas. Atualmente trabalha em seu atelier, chamado Vivaz, onde desenhos e telas agora dividem espaço com os mais diversificados objetos escultóricos. Já Douglas Raldi Herrera é um jovem artista que surge no cenário das artes plásticas de Mato Grosso do Sul com um trabalho inédito e criativo. Sua obra vem contribuir, ainda mais, com a pluralidade cultural do Estado e para o enriquecimento da nossa arte. Nascido em Iguatemi, mas radicado em Dourados, graduou-se no Curso de Artes Visuais da Unigran em 2010, onde hoje é professor assistente. Ainda quando aluno do curso de Artes, Herrera se destacou com seus trabalhos repletos de significação. Suas obras, tímidas no início, revelam hoje a força da mestiçagem no espaço da fronteira. Se por um lado as fronteiras geográficas e políticas são rigorosamente demarcadas, por outro, na arte e na cultura, se diluem e se misturam na confluência dos saberes, experiências e costumes. Dentre eles, a religiosidade popular se destaca e é manifestada coletivamente pelas populações fronteiriças. De acordo com Marilena Grolli, gestora do Núcleo de Artes e curadora da exposição, as mostras individuais oportunizam um importante diálogo, já que os dois artistas trabalham com técnicas semelhantes e suas séries fazem homenagens. "Douglas Raldi estiliza e apresenta sua raíz paraguaia louvando com sua arte Nossa Senhora de Caacupé, tão importante na nossa cultura. Álvaro Azzan, um importante nome nas artes, nos brinda com sua obras em uma série que também faz homenagem a um grande artista, o violonista Frederico Grassano que foi e é muito importante em sua vida. Dois artistas, dois estados e muita conversa entre suas obras. A cor está entre eles, mediando suas atividades", destaca. O Projeto Território Ocupado, idealizado pelo Núcleo de Artes Visuais da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, é destinado a artistas que ao longo do tempo legitimaram suas práticas na pintura, desenho, gravura e outras atividades que exploram as artes plásticas. Serviço: A Grande Galeria do Memorial da Cultura fica na Avenida Fernando Correa da Costa, número 559, no Centro de Campo Grande. A entrada é franca e a visitação pode ser feita de segunda a sexta, das 7h30 às 17h30. Outras informações no Núcleo de Artes Visuais da FCMS, pelo telefone (67) 3316-9170. Contatos para a imprensa: Álvaro Azzan - (19) 3254-4529 / (19) 9111-5610 Douglas Raldi -  (67) 9933-1090; 9909-5901; 3431-4138 ou 3411-4138 Da Redação/Com Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul

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