Artes | Da redação | 19/07/2017 10h00

Alunos farão suas primeiras intervenções em oficinas de artes visuais no 18º FIB

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Alunos da rede estadual de ensino de Bonito também farão suas primeiras intervenções artísticas durante o 18º Festival de Inverno de Bonito. Após visitarem a exposição de artes visuais “Um Panorama da História das Artes Plásticas em Mato Grosso do Sul”, integrado por obras do acervo do Museu de Arte Contemporânea de MS (Marco), os jovens terão a oportunidade de conhecer a vida e a obra da artista Lídia Baís, trabalhando os fundamentos da linguagem visual.

Com auxílio de arte educadoras da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), farão a releitura das obras da artista, exercendo assim, sua criatividade. Há 6 anos o Marco leva um recorte do seu acervo para apresentar ao público dos festivais do Estado. A ideia é difundir a cultura por meio da participação, promoção de conhecimento para os alunos, entrosamento e socialização.

A exposição “Um Panorama da História das Artes Plásticas em Mato Grosso do Sul” vai fornecer ao visitante um panorama da arte sul-mato-grossense através de sua história. Ela levará ao público diversas obras significativas à construção iconográfica do Estado e apresentará por meio desse recorte uma noção do último século da arte sul-mato-grossense.

Lídia Baís (1900–1985) é uma pintora e desenhista campo-grandense. Inicia seus estudos em pintura com Henrique Bernardelli em 1926. Passa o ano seguinte em viagem pela Europa, permanecendo mais tempo em Berlim e Paris, onde tem contato com Ismael Nery. De volta ao Brasil, em 1928, retoma seus estudos sob orientação de Henrique Bernardelli. Em 1950, funda o Museu Baís em Campo Grande, que não chega a ser aberto ao público, e ingressa na Ordem Terceira de São Francisco de Assis, adotando o nome de Irmã Trindade. A partir daí, passa a dedicar-se exclusivamente aos estudos religiosos e filosóficos. Por volta de 1960 publica, sob o nome fictício de Maria Tereza Trindade, o livro História de T. Lídia Baís. Os alunos irão fazer uma releitura da sua obra Autoretrato.

O público pode conferir as obras na quinta-feira (27.7) das 17h30 às 22h e de sexta-feira até domingo (28 a 30.7), das 9h às 22h, na praça da Liberdade. É grátis.

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