Audiovisual | Gisele Colombo - FCMS | 24/11/2021 10h50

Curta de MS se destaca em festivais nacionais e internacionais

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Mais que entreter, a arte é um verdadeiro agente de transformação social e promoção da cidadania. Baseada nessa premissa, a atriz e cineasta sul-mato-grossense Tatiany Furuse, produziu o curta-metragem “O que a Arte fez por mim”, produzido com investimentos da Lei Aldir Blanc, através da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.

Abordando o difícil e pouco explicado universo dos transtornos mentais, preconceito, desinformação e consequências, o curta de 15 minutos ganhou visibilidade nacional e internacional selecionado para quase vinte Festivais Internacionais, entre esses, três de Direitos Humanos (“Festival de Cine Social Y Derechos Humanos - Cine Otro” – Chile, “Africa Humano Rights Film Festival (AHRFF)” – África do Sul, “We Care Film Fest” – Índia, França, Emirados Árabes, Butão, Irã, Omã, esse último em parceria com ONU, UNESCO e Banco Mundial), alcançado diretamente quatro continentes (América, Europa, África e Ásia) e quatorze Países (EUA, Espanha, França, Índia, Argentina, Chile, Peru, Venezuela, África do Sul, Butão, Emirados Árabes, Irão, Omã e Brasil).

Entre os onze Festivais que já tiveram suas premiações, recebeu os prêmios de “Libertação/Justiça Social/Protesto” e “Questões de Deficiência”, no Best Shorts Competition, uma das mais importantes premiações de curta dos EUA que conta com um júri composto por vencedores do Oscar e EMMY, “Melhor Criatividade”, no Indie Doc Pro, Festival da Espanha e Argentina, três prêmios de honra na Índia e 1º colocado entre os filmes acima de 12 anos no “1º Festival de Artes, Diversidade e Cidadania de MS”, promovido pela Fundação de Cultura MS e SECTUR, e “Melhor Abordagem”, no CAWCINE – Festival Nacional de Filmes e Séries que teve sua premiação transmitida da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro dia 16 de novembro.

Para produzir a obra, Tatiany mergulhou em sua própria intimidade e decidiu trazer à tona as dificuldades de conviver com problemas que muitas vezes, a própria Medicina encontra barreiras. Foi na arte que ela iniciou o processo de autoconhecimento e aceitação, mas acima de tudo, de luta contra o preconceito.

“Saúde mental é um tema complicado até mesmo na Medicina, devido seus diferenciais. Cada pessoa tem uma característica e cada caso traz diversidades particulares. Foi por meio da arte que encontrei as primeiras respostas, ao ler o livro ‘O demônio do meio-dia’. Desde então percebi o poder desta ferramenta, da arte como voz para esta luta”, explica a cineasta. Ainda segundo ela, "quero agradecer toda equipe que esteve junto, esses prêmios e indicações são de todos nós que com muito trabalho e afinco conseguimos realizar uma grande obra”.

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