Esquenta do Cordão Valu acontece nesta tarde

Para quem quiser cair na folia, neste sábado tem Cordão da Valu em Campo Grande. O esquenta começa às 16h no Bar da Valu, que se localiza na rua General Mello, Vila dos Ferroviários, próximo à Feirona central. O ingresso custa cinco reais.

História do Bloco

O bloco foi fundado há sete anos por Silvana Valu e Jefferson Contar. A ideia inicialmente foi reunir os amigos e algumas pessoas para criar um bloco carnavalesco com as tradicionais marchinhas. Sete anos depois o bloco já se tornou tradição em Campo Grande, reunindo todos os anos centenas de pessoas apaixonadas pelo carnaval.

Segundo Valu, a festa de aniversário do bloco reuniu no ano passado mais de 200 pessoas. Hoje a organização espera aumentar o número de foliões no local.

Toda a folia é comandada por uma banda que o bloco mantém através de arrecadações. “Hoje estamos rifando uma caixa de cerveja para arrecadar dinheiro para manter a banda que toca as marchinhas. As pessoas também podem colaborar através da internet, no site da vakinha ou então deixar a sua contribuição e anotar o nome no livro preto”, disse Silvana Valu.

Todos os anos Ana Claudia Salomão faz sua contribuição para o Cordão da Valu. Ela conta que participa das festividades desde que o bloco foi fundado, mesmo quando morava em outro estado. “Eu morava em Brasília, mas sempre estava presente no desfile do bloco”, disse. Para Ana Claudia essa contribuição é muito importante para a continuidade do Cordão, já que eles não recebem nenhuma ajuda do Governo. “Apesar do carnaval não ser uma tradição em Campo Grande, acho que todos deveriam ajudar, inclusive o Governo”.

Cristina Portela e Renata Silva também participam todos os anos das marchinhas. Mas este ano elas resolveram participar de um jeito diferente. Desde às 16 horas elas já estavam em frente ao bar do Zé Carioca vendendo roupas, bijuterias e várias fantasias de carnaval. “Estamos presentes em todas as festas culturais vendendo os nossos produtos. Como sempre participamos das festas do bloco resolvemos vender aqui também. Semana que vem estaremos na Orla Morena”, disse Renata que é técnica em radiologia, mas não exerce a profissão, pois gosta do que faz. Já Cristina é decoradora e paisagista e considera as vendas como um hobby.