Cinema | Jeozadaque | 12/05/2011 09h28

Longa Alma do Brasil será exibido dia 13

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O Laboratório de Antropologia Visual Alma do Brasil convida o público para a exibição do longa-metragem Alma do Brasil (1931/1932) dirigido e protagonizado pelo cineasta Líbero Luxardo, no Anfiteatro do Centro de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. O objetivo é reconhecer e valorizar o filme que foi filmado na região de Mato Grosso em 1932 e contribuir para preservar a memória dos seus realizadores apresentando-o ao público sul-mato-grossense. Sinopse do filme Alma do Brasil A paisagem de Mato Grosso é palco para a reconstituição do episódio conhecido como Retirada de Laguna. São lagos, quedas d'água, espécies de animais e a vegetação típica do Pantanal que contrastam com exercícios realizados na cidade por militares. Manobras de oficiais dão início à visita ao túmulo do Cel. Carlos de Morais Camisão. Caminhões oficiais atravessam caminhos de difícil acesso. Os oficiais chegam até o cemitério, onde estão enterradas pessoas envolvidas no episódio, chegam até um monumento para prestar sua homenagem, um túmulo onde está inscrito o ano de 1867. Durante a visita abre-se espaço para a reconstrução dos fatos ocorridos naquele ano, quando o Guia Lopes indicava os caminhos para os retirantes, levando-os para Nioac, lugar que é uma promessa de descanso. Na caminhada, muitos estão doentes e se "arrastam" fugindo. Um deles, um senhor branco, cai de cansaço e pede ajuda para um homem negro, que promete não abandoná-lo. Em rumo incerto os retirantes continuam a caminhada, quando o exército paraguaio coloca fogo na mata cercando os retirantes em uma vila. Mulheres que lá descansam correm do fogo. Uma criança é deixada dentro de uma casa, e sua mãe do lado de fora não consegue voltar impedida pela multidão que foge. Todas as casas são de palha e o fogo as consome rapidamente. Desesperada, a mãe tenta voltar. O comandante se vê no compromisso de buscar a criança e entra na casa salvando-a. A mãe a recebe chorando e agradece ao comandante. No dia 26 de maio de 1867, a coluna de retirantes está em Cambarecê próximo ao Rio Miranda. Cel. Camisão avisa ao comandante que os coléricos seriam abandonados para que os demais pudessem sobreviver. Uma faixa é deixada com os dizeres Compaixão aos Coléricos. Os soldados paraguaios matam todos os doentes que já agonizavam. A morte dos retirantes vai acontecendo um a um, causada pela fome e pela cólera. Cel. Camisão também contrai a doença e morre. No túmulo do coronel, os oficiais que prestam homenagem retornam à cidade e ao quartel. Neste, o evento continua com oficiais cantando junto a orquestra militar. Data: dia 13 de Maio de 2011, sexta-feira a partir das 19h - Será durante a III Reunião de Antropologia de Mato Grosso do Sul Local: Anfiteatro do CCHS da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, cidade universitária s/n° - Caixa Postal 549 – Campo Grande/MS Da Redação

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