Manchete | Jeozadaque | 11/01/2010 14h10

Nos bastidores da arte: Arce Correia

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arceO ator sul-mato-grossensse, Arce Correia, deslanchou em sua carreira com o conhecido personagem Maria Quitéria, uma nordestina bem humorada. Além de ator ele é diretor teatral, bailarino, preparador corporal e tem trabalhado em suas novas peças teatrais nos grupos Circo do Mato e Teatral Grupo de Risco. Para 2010, está programando dedicar-se ao monólogo de Roberto de Ataíde, que conferiu a Arce e ao Teatral Grupo de Risco o prêmio "Mírian Muniz" da FUNARTE, além da comemoração de 10 anos do persongem Maria Quitéria. Leia a entrevista exclusiva que o ator concedeu ao site de cultura regional 'Ensaio Geral'. Ensaio Geral: Esse ano a personagem Maria Quitéria completa 10 anos. O que você está planejando pra comemorar esse aniversário? Arce: Esse ano eu estou montando ainda um projeto pra mandar pra Fundação de Cultura do estado pra ver se eu consigo verba pra montagem desse espetáculo e a idéia por enquanto é "10 anos, 2010 memórias". Na verdade ainda não tem um nome fixo, mas a idéia é fazer uma brincadeira com as palavras 'dez' e 'dois mil e dez' fazendo uma retrospectiva com esses 10 anos de trabalho, com uma roupagem bem nova, montando um roteiro como nos outros trabalhos da Quitéria. Embora tenha muito improviso, é tudo dentro de um roteio, de um contexto. Ensaio Geral: Há 3 anos atrás você fez um DVD, "Que lindo!, que tudo!, Quitéria!". Pra esses 10 anos, você pensa em um novo DVD? Arce: A principio a idéia é fazer a montagem do espetáculo, e consequentemente vem o DVD, mas aí já é mais pro fim do ano ou pro ano que vem, porque eu preciso primeiro circular com o trabalho, ver como a gente consegue fazer a vida desse espetáculo. A gente tem muito problema de trabalhar com espetáculo com vida muito curta, estréia, faz umas 2 ou 3 apresentações e não apersenta a mesma peça mais, embora os grupos estejam bastante empenhados em fazer a circulação dos trabalhos hoje em dia. Com a Quitértia, como vai ser um espetáculo pra teatro agora, demanda mais pessoas no elenco. Ensaio Geral: Como se sentiu ao ser premiado com o prêmio "Mírian Muniz"? Arce: Na verdade foi o grupo Teatral Grupo de Risco, do qual faço parte, que foi premiado. O projeto foi feito e enviado pra FUNARTE, nós ficamos bastante surpresos. E esse ano o grupo comemora 22 anos de trabalhos ininterruptos, isso vem pra ajudar porque agora o Teatral é ponto de cultura do estado, tem uma verba no poder e recebe uma assessoria quanto a lojística e ao material. Ensaio Geral: Você vê isso como reconhecimento pra arte/cultura do Mato Grosso do Sul? Arce: Na verdade a Fundação Nacional tem projetos aprovados no país todo, as vezes a gente reclama que essa área é menos contemplada, mas depende muito de como a gente executa os projetos, se os argumentos pra defender são coerentes, se o trabalho é reconhecido pela qualidade do profissinalismo, e isso vem pra valorizar essa questão de fomento financeiro. Mas a gente tem que querer espetáculos bons pra que eles existam, é um pouco errônea a idéia de que só os teatros de fora do estado que são bons. Tem muitos espetáculos aqui dentro que são tão bons quanto os de fora. Ensaio Geral: Onde o grupo Teatral Grupo de Risco se apresenta geralmente? Tem sede própria? Arce: O grupo tem uma sede que fica na José Antônio, 2170 e funciona como teatro de bolso. Dentro de 4 ou 5 meses a gente está com projeto pra estreiar uma nova temporada de espetáculos para a comemoração dos 22 anos. Foto: Jeozadaque Garcia Da Redação

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