Culinária | Da redação/com Campo Grande News | 30/06/2014 10h11

Bar cria cardápio especial para Copa do Mundo

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Campo Grande (MS) - Da primeira vitória de 58 com Zagallo, até o tão esperado hexa com Neymar em 2014. Os cinco títulos consagrados, e até o que não veio, mesmo com a melhor das seleções em campo em 1982, viraram brincadeira com os “fominhas” no bar Mercearia, em Campo Grande.

Para quem tem fome de título, o bar criou um cardápio especial para a Copa. É mais uma brincadeira que aguça o paladar e a memória. Numa dessas, o “baixinho” Romário virou bolinho de queijo e mini almôndegas.

A proprietária do bar, Nanda Buono, explica que é uma homenagem aos títulos e aos grandes jogadores. “A gente tentou fazer adaptação dentro da comida mais popular do Brasil”, afirma.

Em 1958, a final entre Brasil e Suécia, com o uniforme azul, fez o Brasil erguer a taça pela primeira vez. No bar, o título levou o nome “1958. Zagallo”, um prato de bacalhau gratinado.

A vitória em cima da Tchecoslováquia deu ao Brasil o bicampeonato e da boca dos brasileiros veio a nomeação “Copa de Garrincha", considerado o melhor jogador de 1962. No “1962. Garrincha”, o bar brincou com a ida de Elza Soares à Copa. “São dois mini hambúrgueres de carne, a gente juntou como se fosse um casal. O Garrincha foi o primeiro a levar a esposa para o mundial”, detalha Nanda.

Já era o terceiro mundial do rei do futebol quando em 1970, a Copa foi dele, do Pelé. A final contra a Itália inspirou o bar a criar um polpettone recheado de mussarela. Para o melhor jogador da Copa de 94, Romário ganhou homenagem através de bolinhos de queijo com polvilho e 150g de mini almôndegas de carne bovina. “Não é uma bolinha de queijo como salgadinho de festa, você já morde e já é o queijo. A massa é feita de queijo forrado com farinha de rosca”, explica a dona.

Para criar um cardápio pautado nos títulos do mundial, Nanda disse que foi preciso muita pesquisa também pelas histórias das Copas. Parte das apresentações dos pratos é feita por trocadilhos pelos garçons. “2002. Ronaldo”, por exemplo, são 400g de picanha acompanhada de mandioca. “É a porção maior que tem”, brinca Nanda em relação ao atual peso do “Fenômeno”. O prato apesar de ser uma boa pedida de petisco, não está no cardápio padrão.

A Copa de 2014 vem sendo de Neymar, o atacante ganhou um prato que condiz com as pernas, de lascas de mandioca frita. É a mais fraquinha do cardápio de propósito. “Até porque a gente não sabe se o Brasil vai ser campeão, se vai chegar na final e também pelas canelas do Neymar”, resume Nanda.

De sobremesa, entrou o trio de 82. Considerada a melhor seleção brasileira, eles não levaram a Copa, mas ficaram eternizados: Falcão, Zico e Sócrates são cocada, brigadeiro e mousse de maracujá.

O cardápio da Copa vai embora assim que o Mundial deixar o Brasil, informa a dona. Quem quiser matar a fome de título, tem que ser fominha e se apressar.

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