Manchete | Jeozadaque | 26/07/2008 11h11

Faltam 4 dias para o "9º Festival de Inverno de Bonito"

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Faltam apenas “quatro” dias para começar o “9º Festival de Inverno de Bonito”, que promete movimentar todo o Estado. O festival que acontece de 30 de julho a 3 de agosto terá  muita música, dança e apresentações teatrais. As atrações regionais selecionadas foram: Bêbados Habilidosos, Duo Carlos Alfreu e Marcos Assunção, Santo da Casa, Mandioca Loca e a banda Tripé. Já na área da atuação, os espetáculos escolhidos foram: “Amor sacro e Profano”, da corumbaense Bianca Machado, e a peça “No gosto doce e amargo das coisas de que somos feitos”, da campo-grandense Nill Amaral. Sempre levando em consideração a exploração da cultura sul-mato-grosense, os grupos de dança selecionados para se apresentarem no “9º Festival de Inverno de Bonito” foram: Coletivo Corpomania e o grupo Dançurbana. Além das atrações selecionadas por meio de um edital, mais duas bandas de Bonito irão fazer parte da animação do evento. O festival ainda terá apresentações de músicos nacionais, como Zé Ramalho, Ana Carolina e Maria Bethânia. Como não poderia ser diferente o festival fará uma homenagem aos grandes contribuintes da cultura sul-mato-grossense. Entre os homenageados estão artistas da área da literatura, música, artesanato e artes-plásticas que são: o poeta Bíjo, o artesão Sérgio de Sá, o artista plástico Cleír Ávila e a dupla sul-mato-grossense que iniciou sua carreira na Capital, Délio & Delinha. O poeta Theodoríco de Góes Falcão, mais conhecido como “Bíjo”, faleceu este ano, mas, deixou muita cultura expressa em suas poesias. Bíjo era natural de Bonito, e aos 88 anos fazia questão de mostrar a todos a carteirinha e o diploma do Instituto de Poesia Internacional de Porto Alegre, onde ocupou a cadeira 184. O artesão Sérgio Sá, aos 14 anos aprimorou-se na arte da artesania e da cultura, cursou marcenaria no Senai de Juíz de Fora, em Minas Gerais, e possui mais de mil peças expostas, sendo que o artista já vendeu suas obras tanto para turistas nacionais quanto para internacionais. Sérgio irá comemorar seu aniversário de 58 anos durante o festival, e ainda será homenageado pelos seus 34 anos de dedicação à cultura popular sul-mato-grossense. Já o artista Cleír Ávila pinta profissionalmente desde os 10 anos, e suas obras estão por toda às partes dentro do Estado. Cleír é o autor do projeto de construção de painéis artísticos nas paredes laterais dos prédios da Capital e de outras cidades de Mato Grosso do Sul, espalhando cultura em forma de diversos personagens da fauna pantaneira, como a onça, a garça e o tuiuiú. O artista ainda é o responsável pela criação dos monumentos das Araras, na praça Cuiabá, os Tuiuiús no Aeroporto, Dourado na entrada de Ladário e o Monumento das Piraputangas na praça Liberdade, em Bonito. As obras, marcadas por temas regionais e ecológicos, estão presentes em quadros de cores fortes, vivas e na naturalidade técnica de seus monumentos. A dupla mais famosa do Estado, José Pompeu e Delanira Gonçalves, mais conhecidos como “Délio e Delinha”, entraram para a história da música sul-mato-grossense unidos pela música e pelo matrimônio. Iniciaram a carreira em Campo Grande, nos anos 50, cantando em festas. Foram para São Paulo e fecharam um contrato exclusivo com a rádio Bandeirantes e outro com a gravadora Califórnia. O primeiro disco, em 78 rotações, foi gravado em 1959, e tornou-se sucesso imediato, levando-os ao primeiro LP, pelo qual obtiveram uma carreira fonográfica recorde, entre artistas do Centro-Oeste. Receberam do público o apelido  carinhoso de “Casal de Onças” de Mato Grosso, após mostrarem canções que falam das belezas do Estado. Desfeita, logo após o divórcio, a dupla reuniu-se apenas em 1978, com o lançamento da produção independente “O Sol e a Lua”. Juntos novamente desde 2000, acompanhados do filho João Paulo, retomaram a carreira fazendo shows e participando de diversos festivais no Estado.   Para receberem as homenagens, os artistas foram cuidadosamente selecionados, sendo que cada um apresenta a cultura sul-mato-grossense de um modo único e pessoal. Fonte: Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul

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