Dança | Olimpíada Todo Dia | 30/07/2020 10h50

Jogos Olímpicos de 2024 pode ter dança como esporte

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O break dance foi sugerido pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 como um dos esportes extras a serem integrados ao programa do evento junto com escalada, surfe e skate, que estrearão em Tóquio-2020, e devem ser mantidos quatro anos depois.

A aprovação deveria acontecer em 2020 no congresso que o Comitê Olímpico Internacional (COI) realizaria antes da Olimpíada de Tóquio-2020. Com o adiamanto dos Jogos, a decisão final também foi postergada, mas a expectativa é mesmo que o break dance possa estrear em Paris-2024.

O break dance nada mais é do que uma dança de rua, surgida nos Estados Unidos nos anos 70 e que fez bastante sucesso no Brasil na década seguinte. A modalidade é ligada à Federação Mundial de Dança Desportiva e foi disputada nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires-2018, experiência que agradou ao COI.

Apesar de poder ser disputado por equipes, o break dance deve estar presente nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 na disputa de um contra um. Normalmente, os atletas não usam uniformes e se apresentam nas competições com roupas confortáveis, mas cheias de estilo.

Na competição, o atleta não escolhe a música com a qual vai se apresentar. Ela é escolhida pelo DJ e deve fazer parte do universo do hip hop, rap e breakbeats. Por conta da surpresa, o dançarino não entra para a disputa com uma coreografia preparada com antedecência. Ele tem que improvisar e colocar o máximo de habilidade e de estilo individual em cada um dos passos.

Apresentação é acompanhada com atenção por jurados, que analisam musicalidade, utilização dos passos básicos do break dance, limpeza do movimento, grau de dificuldade, criatividade, originalidade e a quantidade de erros. Ganha, quem obtiver as melhores notas.

O principal b-boy, como são conhecidos os atletas do break dance, do Brasil é Mateus Melo, apelidado de Bart. Nascido na periferia de Fortaleza, começou a competir em 2011 com 12 anos. Ano passado, ele participou da final mundial do BC One, principal competição da modalidade, em Mumbai, na Índia. Ele também é bailarino da companhia internacional Flying Steps.

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