Oficina | Jeozadaque | 18/12/2010 10h23

Falta de recursos e de respeito promove greve de palhaços

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Palhaços profissionais realizaram um manifesto contra a falta de recursos e o desprestígio cultural por parte dos órgãos públicos das esferas, municipal, estadual e nacional em relação a categoria com placas e faixas de “greve”, “respeite meu nariz”, “palhaço é trabalho”, “greve de alegria”, “palhaço é sinônimo de alegria não de protesto”. O estopim da “greve” dos artistas foi a ausência de respostas sobre o pagamento do FMIC (Fundo Municipal de Incentivo à Cultura) que impossibilitou a realização do III Pantalhaços – Mostra de Palhaços do Pantanal. O ator, diretor e palhaço Breno Monroni, uma das atrações que veio à Capital para ministrar a oficina “O Palhaço de Picadeiro” também estava presente na manifestação desta sexta-feira (17). “O alimento da alma é dado pelos artistas, primeira vez que ouço falar de greve de palhaço, hoje o artista é visto como entretenimento e perdeu-se a figura revolucionária”, disse. Mesmo sem o recurso de R$ 20 mil  por parte da Fundac (Fundação Municipal de Cultura), as oficinas foram realizadas nesta semana na sede do grupo de artes cênicas Flor e Espinho juntamente com o Circo do Mato, no bairro Jockey Club. A produtora executiva do Circo do Mato, Laila Pulchério conta que o manifesto feito hoje não é somente por causa da liberação do recurso municipal e sim pela falta de incentivo que os “trabalhadores da alegria” sofrem. Da redação/Com Midiamax

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