Luizinho, ou como muitos conhecem, o Luizinho Café, sambista apaixonado pela música e com uma história de formação de artistas, pouco comum, em Mato Grosso do Sul. O entrevistado dessa edição do ENSAIO GERAL é um transformador social, apesar da leveza com que encara o desafio.

No seu estúdio, onde alunos "treinam" e aprendem o cavaquinho, ou banjo, desde 1998, ele recebeu o programa para uma conversa sobre arte, política pública e é claro: uma história de superação, que inspira quem o conhece.

Advogado também, ele opta hoje pelo foco na música. Luizinho, se diz mais que um professor de quem o procura para evoluir com o samba. "Vejo todos como um amigo, e dessa amizade um aprende com o outro. Muita gente já me procurou para entender a metodologia, mas só posso dizer que ela foi se moldando com o tempo, com cada um que faz parte dessa história bonita", cita o sambista, que regularmente promove um sarau com os que têm, ou já tiveram participação no seu estúdio.

"A visita de quem volta, é sempre especial, pelo reencontro que o samba permite, pela boa conversa, e a gente fala de tudo, pela celebração da amizade. Música boa tem esse poder, de tornar a vida mais linda. Do que seria um filme sem a trilha sonora?", fala o músico.