Foi realizada na terça, dia 24, a abertura do Festival Mais Cultura, no Teatro Glauce Rocha. Em sua quarta edição, estão programadas 300 intervenções artísticas por toda a Cidade Universitária até o dia 30 de setembro.

A primeira atração da noite foi a apresentação “70’s: poemas e músicas dos anos 70”, organizada pelo curso de Artes Cênicas da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems). Em seguida o palco foi dominado pela Camerata Madeiras Dedilhadas, grupo formado pro professores, acadêmicos e egressos do curso de Música da UFMS e que tem formação única no país, reunindo três tipos de violão a instrumentos de sopro tradicionalmente de madeira, como flautas, clarinetes e fagotes.

“A Camerata sempre esteve presente no Festival e esse ano nós participamos da solenidade de abertura. Para gente é uma emoção, é sempre bom compartilhar nossa música com as pessoas aqui no Glauce, um teatro que soa super bem com grupos grandes como o nosso”, conta Pieter Rahmeier, integrante da Camerata e professor do curso de Música.

As músicas perfomadas pelo grupo foram intercaladas por poemas de Manuel Bandeira, Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade, interpretados pelo coordenador do curso de Letras, Geraldo Vicente Martins.

Como parte do repertório da noite a Camerata apresentou “Bachianas Brasileiras nº 5 – Ária e Martelo”, de Heitor Villa Lobos, com a soprano Luciana Fisher. “Eu adoro Villa Lobos, para mim é um prazer imenso poder cantar esse repertório e apresentar esse tipo de música, porque é algo difícil na nossa cidade, não tem muitos eventos assim”, afirma a cantora.

Para o pró-reitor de Extensão, Cultura e Esportes, Marcelo Fernandes, idealizador do projeto e maestro da noite, o objetivo principal do Festival Mais Cultura é sensibilizar as pessoas para as artes. O coordenador de Cultura e Esporte, Junior Vagner Pereira da Silva, concorda e convida todos a participarem das atividades. “É uma longa semana com diversas atividades abertas para a comunidade, com apresentações e cursos, e eu espero que a comunidade acadêmica e a comunidade externa possam usufruir dessa oportunidade”.

O reitor Marcelo Turine esteve presente no evento de abertura e ressaltou a importância de promover eventos artístico-culturais como o Festival Mais Cultura. “A UFMS, como uma universidade pública, gratuita e de qualidade, inspira cultura, reflexão e criatividade. Então proporcionar um Festival que realiza mais de 300 ações para a comunidade científica e de Campo Grande é um potencial imenso da Universidade. Sem cultura, criatividade, arte e música a gente fica um povo pobre”, declara.