Exposição | Com CG Notícias | 23/08/2019 09h25

Semed lança exposição sobre modificações urbanas na capital

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Na manhça de quarta-feira (22), a Secretaria Municipal de Educação (Semed) lançou, no Centro de Formação, a exposição com a temática sobre “As modificações do espaço urbano de Campo Grande a partir da segunda metade do século XX”. O evento, organizado pela Superintendência de Gestão de Políticas Educacionais (Suped), por meio da gerência do ensino fundamental e médio, tem como objetivo compreender as transformações no espaço urbano de Campo Grande a partir de um recorte temporal específico, as décadas de 1960 a 1980.

O evento pretende ainda trazer uma reflexão sobre as transformações que ocorreram ao longo destes anos e que a fizeram ser o que é hoje e também sobre as dificuldades, desafios e conquistas que possibilitaram o crescimento urbano e o desenvolvimento do município.

A exposição é composta por 17 placas de PVC, que buscam abordar a temática de forma didática, associando texto e imagem, e usando linguagem acessível ao público escolar. Esta ação tem a finalidade de percorrer as escolas municipais como um material complementar às aulas de História, Geografia, entre outros componentes curriculares, a partir de uma perspectiva interdisciplinar.

Para o superintendente da Suped, Waldir Leonel, a palestra é de fundamental importância para a Rede Municipal de Ensino – REME. Ele acredita que a abordagem dentro das unidades escolares pode gerar grande aprendizado sobre o ambiente em que os alunos vivem.

“Tenho agradecer a iniciativa da equipe da gerência do ensino fundamental e médio que tomaram posicionamento de fazer o posicionamento de trazer esse levantamento sobre a nossa capital. A iniciativa que irá percorrer entre as escolas causará impacto.”

O professor técnico da Suped, da gerencia do ensino fundamental e médio Rafael Basta Zenin, fala da importância de trazer esta temática para os professores da Rede Municipal.

“A temática em si, da própria criação do espaço urbano de Campo Grande já é importante, mas do ponto de vista pedagógico, a produção de um material que contemplasse o período, em que houve uma séries de transformações urbanas e transformar essa temática em um material didático e poder disponibilizar para os professores nas escolas, eu acho que supri uma demanda para os professores sobre Campo Grande, mas com uma linguagem simplificada para uma compreensão dos próprios alunos”.

O palestrante, o doutor geógrafo Paulo Fernando Jurado da Silva, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, falou da relevância do tema.

“É um tema de extrema importância, umas vez que não da pra se compreender a sociedade sem que não levemos em conta a história e a geografia, de modo que a gente possa compreender como essa cidade foi produzida ao longo do tempo. É importante porque o público da Semed entra em debate que nos coloque em cena, em exemplo: como essa cidade é articulada a partir dos diferentes meio econômicos; quais são seus agentes; como essa cidade se relaciona com a economia capitalista, qual o perfil dela.”

O professor Paulo explicou ainda que o conteúdo é de fácil acesso a professores e alunos para uso em sala de aula e contribui para a questão pedagógica. “O material que foi produzido torna a linguagem mais acessível, de modo, quando chega em sala de aula os processos já estarão bem delineados, bem instruídos, com possíveis referencias para poder se pensar no contexto local, alinhado a proposta daquilo que esta sendo organizado a história e geografia de Campo Grande.”

Conteúdo

O projeto dessa exposição foi montado dentro de perspectiva analítica, elencado através de processos que modificaram, em diferentes ritmos, todo o espaço geográfico brasileiro e que influenciaram no desenvolvimento histórico da cidade, como: a urbanização; a modernização do campo; as mudanças demográficas e econômicas e etc.

Toda a apresentação do conteúdo foi de pesquisas em jornais, imagens e publicações institucionais, bem como revistas e livros, que compõem os acervos do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul – IHGMS, do Arquivo Histórico de Campo Grande – ARCA e da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano – PLANURB.

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