Destaques | Com Prefeitura de Corumbá | 15/06/2020 10h07

Retomada de Corumbá completou 153 anos no dia 13

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A Retomada de Corumbá pelo Exército Brasileiro durante a Guerra contra o Paraguai completou 153 anos no último sábado, 13 de junho. A data é feriado municipal instituído pela lei número 0985 de 1987.

Para o prefeito Marcelo Iunes, a data relembra um momento de cisão na história do Brasil e Paraguai, países que hoje “são irmãos”. De acordo com o chefe do Executivo Municipal, essa união é facilmente identificada em Corumbá, onde se fortalece a cada ano.

“Em Corumbá nossas culturas se misturam e até mesmo se confundem. Nossos povos são irmãos, compartilham conhecimento, história e identidade. Com valores sólidos, irmanados estamos construindo um futuro justo para todos”, declarou Iunes.

História

O dia 13 de junho marca a expulsão das tropas paraguaias que ocupavam a região de Corumbá, na então província de Mato Grosso, em função da Guerra contra o Paraguai. Em janeiro de 1865, Corumbá e o Forte de Coimbra foram militarmente tomados por tropas paraguaias lideradas pelos coronéis Vicente Barrios e Izidoro Resquin. A missão deveria tomar o Forte de Coimbra, as Vilas de Albuquerque, e de Corumbá.

Em 1867, o presidente da província de Mato Grosso, Couto Magalhães, decidiu pela retomada do território para o Império Brasileiro e iniciou os preparativos militares elaborando a estratégia das operações, que ficou sob o comando do então tenente-coronel Antônio Maria Coelho. No dia 15 de maio de 1867 teve início a ação militar para a Retomada de Corumbá com a partida das tropas do Porto de Cuiabá, acampando em nas proximidades de Corumbá às 18 horas do dia 12 de junho.

Já na madrugada do dia 13, a tropa toma rumo norte caminhando pelas margens do rio Paraguai. Depois de 25 quilômetros de marcha, param os soldados já perto da vila de Corumbá, para observação e plano tático de seus comandantes.

Às 14 horas começam os ataques em pontos distintos, que duraram até às 18 horas. As tropas brasileiras perderam ao todo nove homens, dentre os quais, o tenente Manoel de Pinho e o capitão Cunha e Cruz. Outros 27 homens ficaram feridos. Foram aprisionados 27 paraguaios, do total de uma tropa de 200 homens, que havia se instalado Corumbá. Com informações do site Portal Mato Grosso.

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