Teatro | Jeozadaque | 06/07/2011 13h09

MS recebe o humorista Paulinho Mixaria este mês

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Com mais de 18 anos de trabalhos dedicados ao teatro e ao humor, Paulinho Mixaria é conhecido pela sua irreverência e simplicidade que conquista todos por onde passa. Neste mês será a vez do público de Mato Grosso do Sul conferir o show Paz e Humor – Temporada 2011. As apresentações acontecem nos próximos dias 16 e 17, no Teatro Glauce Rocha, em Campo Grande, e nos dias 19 e 20, no Teatro Municipal, em Dourados. No show, Paulinho traz também o irmão Jorge Battira e retrata o cotidiano da vida das pessoas aliado a assuntos relevantes da atualidade, campanhas educacionais, tudo isso sem perder a característica implantada no personagem que é típico do interior do Rio Grande do Sul. Em MS, o humorista também deve lançar o seu DVD “Ói as conversa”. Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos a R$ 42,00 (inteira) e R$ 21 (meia-entrada). As sessões acontecem sempre às 20h30. Sobre o humorista - Paulo Roberto Alves da Silva nasceu na cidade de Taquari, no Rio Grande do Sul, mas desde os 18 anos vive em Gramado, RS. Começou a compor poesias e músicas aos 11 anos, e já lançou quatro livros, sendo três de poesias regionais gaúchas e um de piadas e sonetos. Todos de produção independente e esgotados. Porém, ele sempre teve o sonho e a vocação para ser humorista. “Quando eu tinha quatro, talvez cinco anos de idade assisti pela primeira vez um palhaço de circo atuando, eu não sabia, até então, que existiam pessoas que faziam os outros rirem e aquilo me encantou porque desde as criancinhas de minha idade, passando pelos adolescentes até os idosos riam juntos ao mesmo tempo e das mesmas coisas. Aquela magia do riso tomou conta de minha alma e não tive dúvidas, daquele momento em diante tive a certeza que meu destino seria este: fazer os outros rirem”, relata. Segundo ele “na escola já fazia teatrinhos, sempre de humor, nunca gostei de drama, pois acho que quando uma pessoa sai de casa para ir ao teatro é porque quer, ou precisa, se divertir, então ela precisa voltar pra casa bem melhor de que quando saiu. E o drama, na minha idéia, só piora, não é?”. O humorista continua “eu sempre me preocupei em fazer humor sem palavrão. Não sou puritano, mas pra mim humor é cultura e assim pensando, acho ridículo fazer um show de humor e dizer que criança não pode entrar. As crianças, mais do que nós adultos, precisa sorrir e ser feliz. Eu ficava louco da vida quando queria assistir shows de humoristas e não me deixavam entrar. È só usar de criatividade que dá pra fazer rir sem apelar pra baixaria. Mas tem que ter pra usar, né?”. Mixaria acrescenta ainda que em Gramado tinha um grupo de danças que se apresentava em churrascarias e que ele sempre procurava um espaço para contar alguns causos. “Depois comecei a trabalhar em hotéis e restaurantes, fazendo versos de improviso e contando causos e piadas. Até que em 1997 gravei meu primeiro CD de piadas “Paulinho Silva e… As Grosserias do Tio Juca”, vendia nos shows para melhorar minha renda, já que com o cachê que os restaurantes e hotéis pagam fica difícil de viver da arte”, fala o humorista. De acordo com ele, o sucesso só veio quando lançou o quarto CD intitulado “A Fetocópia da Maleza” em dezembro de 2002. “De lá pra cá nunca mais parei, graças a DEUS. Claro que não foi fácil, mas pra mim nunca nada o foi. Já fui convidado a participar de alguns programas de TV em rede nacional entre eles Hebe, Gilberto Barros e Show do Tom. Valeu a experiência… No total já lancei seis CDs. Estou escrevendo um livro contando as minhas aventuras e desventuras para chegar até aqui, conseguindo lotar teatros por quase todo o Brasil, sem ter padrinho e nem apoio da grande mídia, pois creio que servirá de exemplo pra muita gente que grava um disco e fica olhando pro céu esperando que o sucesso caia de alguma nuvem”, conclui. Da Redação

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