Festa | da redação/com Campo Grande News | 12/10/2014 23h18

Música eletrônica em chácara é alternativa

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Campo Grande (MS) - Um local amplo, em chácara de fácil acesso, na Avenida Tamandaré, um bom equipamento de som, cuidado com a iluminação e uma festa de música eletrônica feita por quem tem paixão pelo gênero e para quem curte um som menos comercial e mais conceitual. Assim a festa "Nude" muda a noite de sexta-feira em Campo Grande, com a intenção de celebrar ao som de house.

A festa é produzida por quatro amigos e sócios. A DJ Bruna Moura, de 26 anos, o DJ Pedro Pereira, 27 anos, Lirio Novais e Caio Mendes, de 28 anos, conhecido como DJ Green. “A gente pensou em criar um ambiente propício para as pessoas se divertirem. Uma proposta diferente, ao ar livre”, comenta Caio.

É um retorno. A última aconteceu há dois anos e a ideia é que ocorra mais vezes, mas sempre com um período espaçado de tempo. “É bom, assim sempre é especial, depois de um tempo o pessoal já começa a sentir saudade. Se você faz sempre, cai na mesmice”, justifica.
O local tem área coberta para salvar no caso de chuva, mas o tempo favoreceu a noite e nem a queda de energia, que paralisou a música por alguns minutos, desanimou quem saiu de casa para curtir a festa.

Caio antes realizava eventos maiores, para mais de mil pessoas. Com o tempo, resolveu apostar em festas menores e com ingressos limitados. A Nude, por exemplo, reuniu cerca de 200 pessoas, que dançaram ao som dos produtores da festa e do DJ Stival, de Cuiabá.

A festa é uma oportunidade de abrir espaço para quem faz discotecagem apresentar o trabalho e fazer isso no modo open air, o que é a preferencia de muita gente. “Eu acho que deveria ter mais eventos nesse estilo. Música eletrônica só na Move não dá. Se tiver uma festa dessas por semana, sempre vai ter gente querendo ir”, avalia o produtor Leandro Ribeiro, de 24 anos.

Os ingressos custaram R$ 20,00 para as mulheres e R$ 30,00 para os homens e quem apareceu, gostou. “A gente procura algo diferente para fazer, festa em chácara é legal. Tem gente que só sai de casa para ir em festa assim, que é mais tranquila que boate. E o pessoal agora tá valorizando mais esse tipo de evento”, diz a estudante de Direito, Luana Campus, de 22 anos.

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