Manchete | Jeozadaque | 26/03/2012 13h55

Coral de 1.600 vozes canta junto com AliceA e Sampri no Som da Concha

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Se o termômetro de um espetáculo musical é o seu público, as apresentações de AliceA e do grupo Sampri no Parque das Nações Indígenas neste domingo (25) atingiram graduações bem elevadas. Cerca de 1.600 pessoas cantaram juntos clássicos de Almir Sáter, Clara Nunes e Adoniran Barbosa. Grande público em shows intimistas, qualidade principal do projeto Som da Concha, da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. AliceA embalou no violão e na voz o público do Som da Concha com músicas próprias e releituras de canções compostas por artistas de Mato Grosso do Sul. Aurélio Miranda, Almir Sáter e Geraldo Espíndola estavam no repertório, mas com um balanço diferente, que dava mais destaque à beleza do timbre vocal da cantora douradense. Ao longo da apresentação a Concha tornou-se uma roda de violão. Com muito tato e simpatia, AliceA fechou o público em torno de si. As últimas canções contaram com a participação do harpista de Dourados Pablo Deboleto, que conseguiu dar um tom ainda mais sul-mato-grossense ao som da artista. Sampri - Na batida do samba cativante do Sampri não existem ruins da cabeça ou doentes do pé. É impossível não se cativar com a música das três irmãs que celebram os clássicos, relembrando porque o ritmo e a melodia são sinônimos de Brasil. Luciana no pandeiro, Renata no violão e vocal principal e Magally no cavaquinho, acompanhadas de Adriano e Rodrigo na percussão geral. E não precisa de mais nada. Mesmo as músicas tocadas de improviso são interpretadas de forma impecável. O samba das irmãs flui de forma natural. É nítido que todas cresceram ouvindo e curtindo este ritmo, que ao longo dos anos teve de abranger à força grupos melódicos e batidas diversas, alguns de qualidade duvidosa. Com elas o samba é samba mesmo. E a qualidade das composições do repertório fez com que a Concha, e toda a sua diversidade de público, cantasse junto, de pé, louvando esse samba nosso. Som da Concha O projeto é uma realização da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul em parceria com a Fundação Manoel de Barros, TV Brasil Pantanal e 104 FM Rádio MS. Prevê apresentação de shows em domingos alternados na Concha Acústica Helena Meirelles, que fica no Parque das Nações Indígenas. A entrada para os shows é franca. Da Redação/Com Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul

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