Homenagem | Jeozadaque | 23/04/2010 11h57

Festival América do Sul: Conheça os Homenageados da Edição 2010

Compartilhe:

Conheça um pouco da trajetória dos escolhidos para a galeria de homenagens da 7ª edição do Festival América do Sul. O evento acontece entre os dias 28 e 2 de maio, em Corumbá. Confira a programação na íntegra seguindo o link http://migre.me/z1z0. Glória Levy (Teatro) A uruguaia, nascida em Montevidéu, dedicou sua vida ao teatro. Em seu currículo, Gloria Levy tem passagem por todo o continente sul-americano, além da Europa, Estados Unidos e Japão. É crítica, diretora, atriz e professora de teatro, ligada aos núcleos de dramaturgia no Uruguai, Argentina e México. É diretora artística e coordenadora do Festival Internacional de Teatro de Montevidéu e curadora das três edições do Festival Ibero-Americano de Teatro no Memorial da América Latina em São Paulo. Ignácio de Loyola Brandão (Literatura) Começou cedo, ainda menino, na pacata Araraquara-SP. Escreveu o primeiro romance, Dias de Glória, no caderno do ginásio. Hoje, o menino é autor premiado, são contos, romances, biografias, crônicas, antologias, cartilhas, alguns traduzidos para o alemão, coreano, inglês, espanhol, húngaro e italiano, outros adaptados para o teatro e para o cinema. Sem falar no Jabuti de "Melhor Livro de Contos", 1999, por "O homem que odiava a segunda-feira". Humberto Espíndola (Artes Plásticas) O sul-mato-grossense Humberto Espíndola já nasceu artista e com este dom encanta o público deste os idos de 1967, quando apresentou sua Bovinocultura, no IV Salão de Arte Moderna do Distrito Federal. Hoje, seus bois, mandalas, gravuras e obras já contam mais de 38 exposições, individuais e coletivas, além de fazer parte de acervos nos cinco continentes e ter sido premiadas diversas vezes, tanto por seu talento, quanto por sua trajetória. Neide Garrido (Dança) Moderna e contemporânea. A bailarina, coreógrafa e produtora cultural, Neide Garrido fez da dança a sua vida. A frente do Ballet Isadora Duncan, assinou obras contemporâneas como Origens, A Espera e Redoma, e realizou espetáculos clássicos como Carmen, Drácula, Reminiscências e O Lago dos Cisnes. Ganhou diversos prêmios em festivais nacionais e internacionais, principalmente em dança moderna, jazz e dança contemporânea. Josephina Por Deus da Silva (fundadora do Projeto Massa Barro) O nome Josephina Por Deus da Silva está intimamente ligado à história da Casa Massa Barro. Corumbaense de nascimento, Josephina faz parte do grupo que fundou a Casa, em outubro de 1982. Por suas brilhantes atuações em quase todas as diretorias da Instituição, tem tido ao longo de quase três décadas, participações ativas nos trabalhos da Massa Barro, tanto na composição das peças, como na orientação dos artesãos iniciantes. Banho de São João (Cultura) Todo dia 23 de junho, em Corumbá/MS, a imagem de São João é levada em procissão até o Porto Geral para um banho de renovação e bênçãos. A festa é uma tradição que chegou com a comunidade árabe em 1882 e promove a valorização das tradições folclóricas e da cultura corumbaense, que se manifesta por meio das rezas e das crenças. Em 2010, essa manifestação foi reconhecida oficialmente como Patrimônio Cultural Material de Mato Grosso do Sul. Banho de São João (Cultura) - Festeira Reginalda Mendes Vera Dona Reginalda herdou a tradição de mais de 70 anos de sua avó, dona Joana de Almeida. Os festejos começam com a novena, rezada todo ano, entre os dias 14 e 22 de junho. No dia 23, Dona Reginalda e os festeiros participam da missa da Igreja São Benedito e iniciam os preparativos da festa e da refeição do dia seguinte. Às 22 horas rezam o terço para que seja erguido o mastro com a bandeira de São João. Uma orquestra fica na casa e outra desce, com o grupo, para o tradicional banho do santo. Depois do banho, o grupo retorna para a festa com churrasco e o tradicional sarravulho, que é um cozido de fígado de boi com batatas. A festa dura até o amanhecer. Banho de São João (Cultura) - Festeira Maria Paula da Silva Dona Maria Paula da Silva é festeira há 35 anos, porém acompanha as festas desde os cinco anos de idade. A festa começou com sua avó, passou para sua mãe e agora é ela quem dá continuidade. Devota de São João, Dona Maria realiza a festa em sua casa, com a ajuda de seus filhos e família, principalmente para o preparo das comidas. Na noite do dia 23, o grupo desce com a orquestra até o rio Paraguai para o banho do santo. No retorno a casa são servidos o churrasco e as bebidas. A festa vai até o amanhecer, com muita dança e devoção. Da Redação

VEJA MAIS
Compartilhe:

PARCEIROS