Literatura | Jeozadaque | 06/01/2009 13h57

Museu da Língua Portuguesa terá que se adequar às novas regras ortográficas

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As novas regras do português começaram a valer desde o primeiro dia deste ano, mas o "Museu da Língua Portuguesa" ainda vai levar algum tempo para se adaptar, segundo a instituição. Até 2012 as duas formas serão aceitas.  A exposição permanente, diz o museu, irá sofrer modificações para incluir as novas regras no acervo. Inaugurado em março de 2006, o museu não traz quadros ou esculturas antigas, mas se destaca por apresentar ao público a história, a importância e as variações da língua portuguesa. Em seus quatro pisos, o visitante encontra um acervo imaterial, que pode ser percebido por meio de experiências sensoriais e interativas com a ajuda de recursos visuais, auditivos e tecnológicos. O passeio no Museu da Língua Portuguesa começa pelo térreo, onde o visitante encontra a “Árvore das Palavras”, bem no meio dos dois elevadores panorâmicos. As raízes são formadas por palavras, e o cantor Arnaldo Antunes repete em uma espécie de mantra, “língua” e “palavra”, em vários idiomas, fazendo público entrar no clima. Após as boas-vindas, o visitante é levado ao terceiro piso, onde assistirá a um filme de 15 minutos sobre a origem e a história da língua portuguesa. A Praça da Língua lembra um planetário. Textos de romancistas e poetas, como Gonçalves Dias, Machado de Assis e Oswald de Andrade, são narrados por vozes conhecidas, como a dos cantores Chico Buarque e Zélia Duncan. No segundo piso, o visitante dá de cara com uma tela de 106 metros de comprimento onde são exibidos 11 filmes de curta duração que falam sobre cotidiano, música, relações humanas e culinária, entre outros temas. É neste andar que estão os interativos “Beco das Palavras” e “Palavras Cruzadas”. Neste último, é possível descobrir as influências das línguas e dos povos que contribuíram para formar o português do Brasil. É no primeiro andar que ficam as exposições temporárias. Até o dia 18 de maio, o museu abriga a mostra “Gilberto Freyre - Intérprete do Brasil”, sobre o escritor e cientista político nascido em 1900, no Recife, e falecido há 20 anos. Fonte: Site G1

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