Teatro | Jeozadaque | 18/08/2009 14h35

Festival de Teatro de Bonecos estará no fim do mês em MS

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De 29 a 30 de agosto, o Parque das Nações Indígenas de Campo Grande receberá um dos maiores festivais de teatro de bonecos do mundo. O projeto Sesi Bonecos passará por algumas capitais do País, entre elas a sul-mato-grossense, levando bonecos de todos os tipos e de diversos países. Esta é a sétima edição do evento, que terá apresentações gratuitas, levando a ideia de que a indústria produz cultura. As peças envolvem fantoches, marionetes, mamulengos, teatro de sombras e bonecos suspensos, entre outras técnicas. Considerada uma das mais expressivas mostras de teatro de animação, o Sesi Bonecos apresenta grupos tradicionais que trazem experiências inovadoras. De agosto a setembro, além de Campo Grande, as apresentações serão em Brasília, Palmas, Goiânia, Cuiabá e Belo Horizonte. Uma das atrações é o Tangshan Chinese Shadow Puppet Company, cuja técnica de teatro de sombra tem origem no período Wanli da Dinastia Ming. Criado em 1943, é considerado o melhor do mundo na modalidade. Da Itália virá o La Doce Delle Cose. Com o espetáculo Construção da Máquina pelo Teatro Inconsciente, o grupo criará interações com a plateia para fazê-la descobrir os princípios básicos do teatro de formas animadas. Apresentações de marionetes sem fio serão feitas pelo norte-americano Phillip Huber – o artista que deu vida aos bonecos do filme Quero ser John Malkovich, de Spike Jonze – e pela Cia espanhola Jordi Bertrán. A Cia AD HOC, da Argentina, trará diferentes técnicas de manipulação. O grupo é um dos grandes representantes do moderno Teatro de Fantoches argentino e mistura poesia a um humor delicado e refinado. Entre os participantes nacionais, se apresentarão por exemplo o XPTO, com 25 anos de existência, traz o espetáculo Coquetel Clown, com esquetes de cenas autônomas, nas quais são utilizados bonecos de grande porte. Já o Giramundo, com Giz, apresenta uma coleção de cenas independentes e articuladas pela ideia de abandono e fragilidade. Por Rosália Silva

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