Teatro | Jeozadaque | 19/11/2010 13h14

Oficina do Festival Internacional de Teatro de Objetos ensina como contar histórias

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O Fito (Festival Internacional de Teatro de Objetos), que é promovido pelo Sesi de 25 a 28 de novembro em Campo Grande, iniciou nesta quarta-feira (17/11) no auditório do Centro de Convenções e Exposições Albano Franco a primeira de duas oficinas oferecidas aos artistas da cidade como prévia da sua turnê na Capital que reunirá uma série de 76 espetáculos gratuitos encenados por 15 companhias de cinco países. Trata-se da oficina de intervenção pedagógica ministrada pela francesa Katy Deville, codiretora da companhia francesa Théâtre de Cuisine e uma das criadoras do termo teatro de objetos, que prossegue até o próximo domingo (21/11), sempre das 9 às 13 horas. Segundo Katy Deville, teatro de objeto não é basicamente uma técnica, mas, sobretudo, uma leitura poética. “A proposta da oficina é fazer uma criação, ensinando os participantes a escreverem as próprias histórias a partir dos objetos que trouxeram relativos às suas respectivas infâncias. Sugerimos que eles trouxessem objetos indefinidos, sendo um detestável, um adorável, um sonoro e uma caixinha de fósforo. A partir desses objetos, com dinâmicas e jogos de improvisação, eles são convidados a escrever uma história pessoal”, detalhou. A técnica da área de lazer do Sesi, Gisele Freire, explica que as oficinas do Fito são um aperitivo da programação do evento, sendo que nesta quinta-feira (18/11), das 13 às 20 horas, começa a oficina de objetos quadro a quadro ou stud motim, que prosseguirá até a próxima quarta-feira (24/11) ministrada por Ulisses da Cunha Tavares e Enzo Giaquinto. “O primeiro é um dos diretores do Giramundo Teatro de Bonecos, além de autor de livros, comerciais e minisséries com animação especial, enquanto o segundo é fotógrafo, marionetista e animador, participando de projetos como Vinte Mil Léguas, série sobre mitologia grega exibida no programa Fantástico (Rede Globo)”, informou. Para a participante da oficina, Andréa Freire, que é produtora local e diretora de teatro, trabalhar com objeto, dando-lhe um uso diferente, precisa de técnica e é isso que espera aprender com a oficina. “Quero usar a técnica além da imaginação para construir histórias”, ressaltou, informando que já participou de uma oficina similar no Peru. “O Fito é um presente para Campo Grande e essa oficina, apesar de simples, é tão sofisticada que trabalha com a sensibilidade”, disse, reforçando estar feliz por receber conhecimento de uma pesquisadora francesa que viajou o mundo com espetáculos de teatro. Da redação

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