MS Canta Brasil | Da Redação/Com Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul | 04/06/2012 13h06

Vinil Moraes e Charlie Brown Jr. batem recorde de público

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Até este domingo (3 de junho) os shows recordistas de público do projeto MS Canta Brasil, da Fundação de Cultura do governo de Mato Grosso do Sul, foram Guga Borba e Jota Quest, em 2011, que levaram 90 mil pessoas ao Parque das Nações Indígenas e Seu Jorge e o grupo Balaio Jazz, que tiveram na platéia 85 mil espectadores em 2009. Tudo isso até ontem.

O sul-mato-grossense Vinil Moraes e a banda paulista Charlie Brown Jr. quebraram todos os recordes e levaram até o Parque das Nações e imediações cerca de 100 mil pessoas, de acordo com dados da Polícia Militar.

O grande público, formado principalmente por jovens fãs dos músicos de Santos, começou a chegar à frente do palco do Parque das Nações às 14h30. Falhas na mesa de som atrasaram o início dos shows em pouco mais de uma hora. Mas isso não diminuiu a energia do público.

Vinil Moraes compensou o atraso com enorme simpatia e balanço. A música que se tornou o cartão de visitas do músico, “Porrada é Sempre no Mesmo Lugar”, abriu e fechou o show. E mesmo repetida contagiou o público presente, que pode conhecer mais o trabalho de um músico que tornou referência de diversidade na música sul-mato-grossense.

Acompanhado dos músicos Walter Madruga (bateria), Danilo Lopes (contrabaixo), Leandro Perez (guitarra) e Luis Carlos Santana “Baiano” (percussão), Vinil apresentou ainda as canções Guerreiro De Fé, Lado a Lado, Redenção, Afroindiodescendente e Regue Sua Raíz, todas autorais.

Saga - O Charlie Brown Jr. Chegou a Campo Grande vindo de uma maratona de quatro shows seguidos, com noites sem dormir e muita exaustão. Mesmo assim mostraram simpatia e enorme surpresa ao ver o público que os esperava.

O cansaço foi substituído pela adrenalina no palco e a banda fez um show de pegada e veia roqueira, com 21 canções clássicas no repertório. “Ôôôô, o Charlie Brown voltôôô!”, puxava o vocalista Chorão como um grito de guerra de uma banda que retoma os holofotes e em parte sua formação mais conhecida.

Em 1h40 de show, o grupo vibrou e apresentou sua pegada característica, ampliada pela energia do público e anunciou, na voz de Chorão: “Este foi, se não o maior, um dos maiores shows da nossa história”. O vocalista ainda não sabia que sim, este foi o maior público de sua história e também do projeto MS Canta Brasil.

MS Canta Brasil

Realizado pelo Governo do Estado, o MS Canta Brasil é executado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul em cinco edições ao longo do ano na Grande Arena do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande.

O projeto tem como objetivo homenagear os estados brasileiros por meio da música, promovendo a integração de artistas regionais com consagrados nomes da música nacional.

Desde que foi inaugurado, em outubro de 2007, já se apresentaram no evento 34 nomes da música sul-mato-grossense: Chalana de Prata, Tropeiros da Querência, Bojo Malê, Jerry Espíndola, Jucy Ibañez, Olho de Gato, Carlos Colman, Geraldo Espíndola, Filho dos Livres, Marcelo Loureiro, Guilherme Rondon, Bêbados Habilidosos, Bando do Velho Jack, Agemaduomi, Velho do Rio, Lia Mayo, Grass, Balaio Jazz, Simona, Léo Verão e Daniel Freitas, Zézinho do Forró, Delay, Curimba, Sampri, Aldeia Black, Muchileiros, Mandioca Loca, Gideão Dias, Jeniffer Magnética, Marina Dalla, Dimitri Pellz, Guga Borba, Hermanos Irmãos e Gustavo Vargas.

Em 2011 o evento reuniu público equivalente a 300 mil pessoas. Marina Dalla e Fernanda Abreu reuniram sob chuva 15 mil; Dimitri Pellz e Maria Gadú contaram com 70 mil pessoas na platéia; Guga Borba e Jota Quest chegaram a 90 mil; Hermanos Irmãos e Rita Lee reuniram 70 mil espectadores e Gustavo Vargas e Teatro Mágico, em show adiado, animaram mais de 50 mil.

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