Música | Da Assessoria | 16/05/2019 12h22

Dario Julio & Os Franciscanos oferece jornada musical em “O Menino Velho da Fronteira”

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Reinvenção artística do cantor e compositor Dary, o projeto Dario Julio & Os Franciscanos propõe uma viagem ao tempo em sua estreia. Descrito como algo que estaria tocando em uma rádio AM em meados dos anos 70, o projeto marca o começo oficial da carreira solo do artista sul-mato-grossense radicado no Paraná. Após divulgar o primeiro single, “Como Diria o Poeta”, o trabalho ganha o álbum de estreia, “O Menino Velho da Fronteira”, já disponível nos principais serviços de streaming de música.

Ouça “O Menino Velho da Fronteira”: http://smarturl.it/DarioJulioAlbum

Assista ao vídeo de “Como diria o poeta”: https://youtu.be/-6Uk4AjKKvk

Conhecido pelo seu trabalho com as bandas Terminal Guadalupe e lorena foi embora..., Dary começou a chamar atenção no começo dos anos 2000. Ao lado do Terminal Guadalupe, ele conseguiu o respeito da crítica com sua música cheia de influências pós-punk e crítica social. A banda ganhou, pelo voto popular, o Prêmio Laboratório Pop de Melhor Disco Independente de 2005 com o álbum “VC Vai Perder o Chão”. Em 2007, o disco “A Marcha dos Invisíveis” entrou nas principais listas de melhores álbuns do ano da mídia especializada. O tom politizado das letras mudou de foco, com o compositor buscando resistir em forma de afeto.

“É um renascimento. Me aventurei por outros gêneros musicais ao mesmo em que passei a escrever com linhas mais claras. As sutilezas são intencionalmente ambíguas. Gosto de dizer que é um disco de amor para tempos de cólera. Nada pode ser tão político quanto reiterar afeto quando o discurso conjuntural cospe ódio”, justifica Dary.

O novo projeto começou a ganhar forma ainda em 2014, quando Dary foi convidado para participar do álbum “Ainda Somos os Mesmos”, tributo ao disco “Alucinação”, de Belchior. A regravação de “Apenas Um Rapaz Latino-americano” foi a primeira de Dario Julio & Os Franciscanos e contou com o apoio decisivo do multi-instrumentista Matt Duarte. No final do mesmo ano, já ao lado de outro multi-instrumentista, Manoel Magalhães, foi convidado para mais um tributo, agora para celebrar os 30 anos da banda Engenheiros do Hawaii - “Números” foi a canção regravada.

A partir de 2017, Dary começou a escrever novas músicas e a resgatar composições perdidas, se distanciando do que já havia feito em trabalhos anteriores e focando em revisitar as suas memórias. Assim como o projeto teve sua gênese nos tributos a artistas que marcaram sua trajetória, as músicas que Dary ouvia enquanto crescia serviram de inspiração para o álbum de estreia.

Com a ajuda do guitarrista Bruno Sguissardi, convidado a produzir o material, ele passou a formatar “O Menino Velho da Fronteira”. Além de Dary e Bruno, o disco conta com Ivan Rodrigues (bateria), Marcelo França (baixo), Matheus Bittencourt (guitarra) e Romann (piano e teclado).

Essa construção coletiva foi baseada na troca - literalmente. “Um certo dia, ciente de que precisava me resgatar, fui pedir ajuda a meu amigo Bruno Sguissardi, guitarrista da banda Anacrônica. Disse: ‘Tenho de gravar um disco. Só não tenho dinheiro. Tudo o que eu posso te dar é a minha guitarra. Em troca, você produz o álbum?’. E ele aceitou. Não era qualquer guitarra, uma Gretsch belíssima, com timbre maravilhoso, mas pouco para financiar uma gravação. No entanto, o Bruno fez acontecer: gastou combustível, buscou parcerias, contou com a solidariedade de mais amigos e aí está o resultado: meu melhor trabalho. E eu devo muito a ele. O disco é tão do Bruno quanto meu, senão mais dele”, analisa Dary.

O disco de Dario Julio & Os Franciscanos já está disponível em todos os principais serviços de streaming de música.

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