Musical | Da redação/com MidiaMax | 26/07/2014 23h12

Musical retrata vida de animais no Pantanal

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Campo Grande (MS) - Jacarés, onças, capivaras, araras, garças, tuiuiús, peixes, tartarugas e cobras. Os animais que representam tão bem a fauna pantaneira entram em cena no espetáculo “Pantanália”. São mais de 50 bonecos que cantam, dançam, brincam e lutam pela sobrevivência. Um musical, sem texto, apenas com formas e movimentos que retratam a vida de aves, peixes e animais.

A proposta é mostrar o dia-a-dia nos moradores do pantanal esclarece Wilson Mota, o idealizador do espetáculo. “A peça começa com o nascer o sol e termina com o anoitecer, mostrando de forma lúdica o cotidiano das aves e animais. Quem não conhece o pantanal vai ter uma ideia da diversidade do ambiente”, diz Motta.

A peça faz uma homenagem a alguns artistas da música regional. Um jacaré humanizado dança Vida Cigana de Geraldo Espíndola, fazendo uma referência ao grupo Funk-se. A canção Solidão de João Fígar, serve de trilha para o balé dos peixes. Almir Sater aparece em cena tocando na beira dos corixos, animando os animais que se embalam ao som de sua viola. Tetê Espíndola canta Piraretã, com seu raro timbre de voz.

A montagem é do grupo de bonecos Tareco-Treco e nome do espetáculo foi inspirado no grupo de dança Pantanália, que fez sucesso em Campo Grande nos anos 80. “Tudo é dançado. É um bailado, uma espécie de balé dos animais”, afirma Motta.

No trabalho tudo é feito aos olhos do público, que podem observar como é feita a manipulação dos bonecos. São tuiuis dançantes, filhotes de capivaras brincando alegremente pelos corixos, sapos famintos em busca de insetos, cardume de peixes fugindo dos jacarés, borboletas fazendo cócegas nas flores.

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