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Outros | Da redação/ com Campo Grande News | 14/12/2014 18h56

Frentista realiza sonho de menino

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Campo Grande (MS)- Frentista realiza sonho de menino e decora casa inteira com as luzes de NatalFoi com 6, 7 anos de idade que o frentista Raphael da Silva, hoje com 29, aprendeu a admirar a beleza do Natal. Do muro de casa onde morava, na Vila Jaci, em Campo Grande, ele acompanhava o vizinho, um juiz, decorar a residência. Os adornos, um mais belo que o outro, chamavam a atenção, lembra.
Mas, nessa época, Raphel não podia fazer o mesmo. A condição financeira da família não permitia. O menino cresceu, casou, teve filhos e hoje, mais tranquilo, consegue fazer do sonho de infância uma realidade.
Desde o dia primeiro de Dezembro, a casa dele, no bairro São Jorge da Lagoa, está enfeitada de alto a baixo. Da região, afirma, é a mais iluminada. Desperta a curiosidade de longe e atrai visitantes, adultos e crianças, que param para fotografar.
A beleza é relativa. Depende do gosto e da avaliação pessoal de cada um. Mas, para ele, o local está mais que bonito. Só que para deixar tudo no jeito deu um trabalho danado. Foi preciso os filhos e a esposa ajudarem.
Ele levou uma semana para montar a decoração, a maior que fez até hoje, já que todos os anos tenta superar a marca anterior.

A frente da casa dele está tomada por luzes brancas. Dentro, um pinheiro real, de aproximadamente 2 metros, também recebeu cuidados especiais e, ganhou, em cima, uma estrela azul. Da telha, Raphael puxou uma espécie de varal, que vai até a grande da frente.
Nos espaços vagos do mesmo ambiente pendurou redes com luzes azuis, de LED. As janelas foram contornadas com os pisca-piscas e, na parede da frente, foi desenhada uma estrela.
A decoração deu trabalho e custou caro. “De valor não tenho noção não, mas foi muito. Deve ter sido uns R$ 2, 3 mil. Mas eu vinha juntando”. Como sempre, a decoração também vira motivo para uma reforma, pelo menos na pintura.
Este ano a casa do frentista está verde. No ano passado era vermelha. Ele gasta com tudo isso, mas sente-se realizado. O dinheiro, para quem sempre sonhou com algo assim, pouco importa. “Eu gosto de decorar”, diz.

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