Foliões poderão usar camisetas de anos anteriores no bloco Sandálias de Frei Mariano

O sucesso do Sandálias de Frei Mariano cresce a cada ano e, devido à grande procura por camisetas, que credenciam os foliões a descerem com o bloco, a Fundação de Cultura e Turismo do Pantanal lançou uma nota informando que camisetas de edições anteriores poderão integrar o bloco este ano. Segundo o diretor-presidente da Fundação de Cultura e Turismo, Rodolfo Assef Vieira, a atitude visa grande homenagem à memória da criadora do bloco, Heloísa Urt, falecida em novembro do ano passado. Este ano, foram confeccionadas 800 camisetas que trazem na estampa assinada pelo artista plástico Daltro, a professora Heloísa Urt correndo atrás do personagem histórico Frei Mariano. A lenda Embalados pela empolgante marchinha que relembra a lenda da suposta "praga de Frei Mariano", os integrantes do bloco se concentram às 20h em frente ao Hotel Nacional, na rua América e depois descem a Frei Mariano até a avenida General Rondon com o refrão na ponta da língua. A letra da música, já bastante conhecida, traz um vocabulário bem típico dos corumbaenses ao cantar: fora com o azar! Hoje eu quero é folia. Hoje eu quero rosetar. Vôte, vôte, vôte, vôte! Chispa, chispa, chispa! Conta a história oral que por ter sido expulso de Corumbá, depois de ser acusado de não pagar o relógio da Igreja Matriz - por ele construída em 1887 - rogou uma praga para a cidade. Ele teria enterrado suas sandálias em lugar incerto, afirmando que o município somente retomaria o desenvolvimento quando elas fossem desenterradas. Da Redação/Com Diário Corumbaense