Sarau | Da Redação/Com Daniel Campos | 19/03/2013 13h34

Coletivo cultural reúne amigos para promover a produção artística de mato Grosso do Sul

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“A arte colorindo a vida!”, este é mote que dá o ponta pé inicial ao projeto do Coletivo Komb’s. Encabeçado pelas produtoras Farid Fahed e Anne Machisky, o Sound.Art apresentou a Campo Grande, no último sábado (16), mais uma amostra que há produção cultural na Capital e que há quem esteja disposto a movimentar o cenário cultural sul-mato-grossense. 

A ideia do coletivo é unir toda e qualquer manifestação artística que se produz no Estado. “Só da gente se unir, a gente conseguiu movimentar o Sound.Art., um projeto que só aconteceu na hora que todo mundo se uniu. Cada um trouxe sua arte, deixou a sua casa para movimentar isso aqui”, explicou a publicitária Farid Fahed.

O Sound.Art em si, é um plano antigo, mas o concreto mesmo, o passo inicial para dar início ao sarau, foi concebido há três semanas, que se reuniram os produtores e os artistas. E por meio das redes sociais conseguiram alcançar o público alvo.

O  expositor e artesão Clayton Ambrósio,  vê este espaço como algo importante para Capital, para expor para pessoas diferentes e não ficar sempre nos mesmos ambientes. “Campo Grande tem pouco espaços para que a gente possa expor. Quanto mais eventos acontecerem em lugares diferente, melhor. A gente pode circular mais e atingir mais público. O que não pode ficar expondo sempre para o mesmo público”. Ele ainda acredita, que desta maneira, pode mostrar algo novo, diferente que o público no geral está acostumado. “As pessoas têm a oportunidade de comprar algo diferente que estão acostumadas a comprar das coisas industrializadas”, complementou.

Para Gabriela Quina, atriz e jornalista, o evento mostra que existe coletivos se organizando, independente de apoio ou não. É imprescindível iniciativas como essa, por mais que não haja uma data pré-fixada, o que não pode é deixar o gás acabar.

O Sound.Art vai além de apenas fomentar a cultura, é uma demonstração que não precisa de investimento do governo, se as pessoas quiserem promover sua arte, basta união e força de vontade. “A gente não precisa ficar só esperando apoio do governo para uma casa cultural acontecer”, afirma Farid Fahed.

A Idea é que aconteça todo mês, e que todo e qualquer artista esteja interessado em não apenas participar, mas expor sua arte, entre em contato com as produtoras. “A gente quer trazer mais gente para expor, mais gente para cantar, dar sempre uma diferenciada”, disse Anne Machisky . “Para mim e para Anne é nosso filho que está nascendo. E que ganhe bastante padrinhos, tios”, disse Farid.

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