Show | Da redação | 08/04/2018 09h41

Som da Concha celebra talento inspirador de Ton Alves e Gilson Espíndola neste domingo

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Com talento e inspiração de sobra, o Som da Concha deste domingo (8 de abril) celebra a obra de dois grandes músicos sul-mato-grossenses: Ton Alves e Gilson Espíndola. As apresentações do projeto da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul começam às 18 horas na Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas. A entrada é franca.

Dono de uma pegada virtuosa, que mescla elementos do soul – e de sua variante brasileiríssima, o samba rock, da MPB e do pop, Ton Alves abre os trabalhos deste domingo e apresenta no som da Concha canções autorais e releituras com muito balanço e criatividade.

Músico com ampla bagagem cultural, Ton Alves já tocou em parceria com grandes nomes das artes nacionais e de Mato Grosso do Sul, emprestando sua criatividade a arranjos e produções que o colocam como um expoente do nosso cenário instrumental.

Em seu projeto solo, Ton Alves levará ao público do Som da Concha uma mistura do contemporâneo e do jazz, intercalando composições próprias e clássicos de grandes artistas, como Caetano Veloso, Tom Jobim e Eric Clapton.

Além de revisitar grandes sucessos da música brasileira, a apresentação será marcada pelo excelente trabalho autoral, fruto de anos de experiência em produção e claro, de entrega artística nos mais variados palcos.

Palcos da Vida

Nascido em Aquidauana e morando desde a infância em Campo Grande, Gilson Espíndola cresceu em um ambiente em que a música regional, boleros e guarânias sempre estiveram presentes. Na adolescência já fazia duetos com o pai e ensaiava suas primeiras composições. Hoje, aos 54 anos, o músico revela uma respeitável bagagem artística, sempre fiel a música sul-mato-grossense.

Seus trabalhos e influências passam pelo blues, samba e bossa nova, além de uma especial admiração pelo trabalho do primo Geraldo Espíndola. Nos anos 70 e 80 participou como vocalista e instrumentista do “Benvirá”, percorrendo o Estado com Marcos Mendes, Pedro Ortale, Toninho Porto e Paulo Ge em circuitos universitários.

Em sua trajetória solo Gilson conta com dois álbuns marcantes, produções impecáveis que contaram com a participação de diferentes músicos de Mato Grosso do Sul, shows inesquecíveis e premiações. Sua obra, marcada pelo refino musical e por melodias inspiradoras, conquistou fãs ao longo de gerações.

Gilson ganhou em maio de 2003, com a música “Eco da Paixão”, de Jerry Espíndola e Ciro Pinheiro, o “4º Americanta, a nova MPB”, festival realizado pela Prefeitura de Americana, interior de São Paulo, onde concorreu com 978 músicas de todo o Brasil.

Participou de festivais estudantis, dos álbuns Matogrosso do Som e comemorativo dos cem anos de Campo Grande. Fez shows no Projeto Temporadas Populares, Festival de Inverno de Bonito e Festival América do Sul. No Projeto Segunda, dividiu o palco com Boca Livre, Toninho Horta e Lô Borges, respectivamente. Também foi atração em duas edições do projeto MS Canta Brasil.

Desde o final de 2014 participa como músico no grupo Chalana de Prata, composto por Celito Espíndola, Guilherme Rondon, Paulo Simões e Dino Rocha. Com o grupo, já se apresentou em Corumbá, Bonito, Paranaíba, Brasília, Itaquiraí, Campo Grande e Rio de Janeiro.

Além dos shows, Gilson tem mais um grande projeto para este ano. A conclusão do seu mais novo álbum, o CD Dois Caminhos, produzido e gravado com músicas 100% autorais, mostrando assim toda a versatilidade da sua veia de compositor.

Som da Concha – O projeto da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul acontece periodicamente aos domingos, sempre às 18 horas, na Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas.

Além dos shows, o Som da Concha conta com o espaço Território Criativo, uma feira onde empreendedores criativos divulgam e comercializam seus produtos de diversas matrizes que movimenta a economia criativa e impulsiona o empreendedorismo da Capital.

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