Manchete | Jeozadaque | 01/06/2011 08h17

Maria Gadú faz show domingo pelo MS Canta Brasil

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O Governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), traz para o palco do projeto MS Canta Brasil, a revelação paulistana da MPB, Maria Gadú e a Rock cool da Dimitri Pellz. O ‘MS Canta’ acontece no próximo domingo (5), a partir das 17h30, no Parque das Nações Indígenas. A entrada franca. Como uma profetiza, Gadú revela em sua principal composição, Shimbalaiê, “Ser capitã desse mundo, poder rodar sem fronteiras e viver um ano em segundos”. É exatamente isso que acontece em sua carreira. As coisas acontecem muito rápidas na vida da jovem paulistana de 22 anos. Em menos de cinco meses chegou ao Rio, fechou contrato com a gravadora para o lançamento do disco de estréia e atraiu à sua temporada no Cinemathèque ninguém menos que Caetano Veloso e Milton Nascimento, além de uma penca de outros artistas, críticos musicais, cineastas, atrizes, descolados e músicos. Foi tocando em casas na Barra da Tijuca que Maria Gadú conheceu artistas da globais, e surgiu daí, o convite para fazer uma participação na minissérie Maysa. A passagem na TV foi pequena, mas a sua apresentação na festa de lançamento do programa rendeu o encontro com a Som Livre e o interesse da gravadora. Quando Gadú sobe ao palco, qualquer desavisado pode achar que ela faz parte de uma nova onda rock´n´roll, meio punk, meio indie. Ousada, ela parece mesmo que vai chegar cheia de atitude; mas basta abrir a boca, para a cantora mostrar suavidade em forma de MPB, com tudo muito próprio: letra, música e voz. Este contraste surpreende e seduz. Gadú agora vive um novo projeto, O encontro no palco com Caetano Velozo, que começou a nascer a quase um ano, numa festa fechada e teve continuidade no Prêmio Multishow. A sintonia foi tanta, assim como a repercussão junto aos fãs de ambos, que o flerte virou um namoro musical firme. Dimitri Pellz A banda leva o nome de um revolucionário russo que acreditava, ao mesmo tempo, no comunismo e no Rock and Roll, executado na década de 50. O russo tinha compactos de música americana em plena cortina de ferro. Outra história torna Dimitri em um travesti para poder fugir da Rússia com vida, e hoje vive na Tailândia, mas o nome é relevante para a sonoridade roubada, e eles não se acanham de saquear tudo o que vêem e ouvem pela frente: riffs do Mudhoney, trejeitos de polca fronteiriça, o sexy-cool da new wave e a presença de palco destruidora de um Iggy Pop. Sedutor e Subversivo. Assim é a Dimitri pellz. A versátil Maíra Espíndola é quem dá a voz à banda. Versátil por ser artista plástica, cantora e excelente dançarina de tango, papel que faz ao lado do tio, Humberto Espíndola, em apresentações com a família. Heitor Teixeira (baixo), André Samambaia (teclados), Thiago Silva (guitarra) e Jean Albernaz (bateria) completam a banda. Uma das bandas mais viajadas de Mato Grosso do Sul, passou por Goiás, Recife, Mato Grosso, Rondônia, Paraná, São Paulo… A banda tem em seu portfólio matérias em jornais e revistas como Rolling Stone, Trama Virtual (rádio) Veja, Folha de SP e pela revista da Gol (transportes áereos). Festivais e prêmios são vários, destaques para o Festival América do Sul e prêmio MTV Rock do Mato de melhor show de 2009. MS Canta Brasil O projeto MS Canta Brasil, neste ano de 2011, tem a previsão de cinco edições, sendo que a Garota Carioca Fernanda Abreu e sul-mato-grossense Marina Dalla inauguraram o projeto em abril. Da Redação

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