Verba Pública | O Estado MS | 30/12/2016 10h48

Cultura suporta o peso de dois calotes seguidos da Prefeitura

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O ano de 2016 iniciou com R$ 8 milhões de repasses vencidos para a área da Cultura em Campo Grande. O valor é referente aos editais públicos do FMICFundo Muncipal de Fomento à Cultura, e Fomteatro- Política de Fomento para o Teatro no Município de Campo Grande, dos anos de 2014 e 2016. Lembrando que o repasse de 2014, que deveria ter sido feito em 2015, não aconteceu muito em razão de questões burocráticas agravadas pela crise polí- tica entre o prefeito Alcides Bernal e o ex-prefeito Gilmar Olarte.

A esperança de todos era de que Alcides Peralta Bernal garantisse que o parco 0,52% do Orçamento municipal destinado à Cultura fosse aplicado no ano de 2016. Caso tivesse, R$ 17 milhões teriam sido suficientes não apenas para o débito de 2014, como honrariam os R$ 4 milhões dos editais lançados em maio deste ano. E sobraria. Segundo o presidente do Fórum de Cultura de Campo Grande, Airton Raes Fernandes, estes recuros deveriam ter sido pagos ainda no mês de agosto, mas na ocasião o prefeito pediu extensão do prazo até o dia 1º de novembro, prazo este que não foi cumprido.

Fartos e tendo tido sua boa vontade e compreensão em relação à readaptação da prefeitura desrespeitadas, em 3 de novembro, representantes da classe artística e o Fórum de Cultura foram ao Paço Municipal para cobrar o empenho dos recursos dos projetos contemplados, o que aconteceu no fim do dia. Entretanto, o Executivo municipal havia se comprometido em informar até o dia 9 de novembro quais seriam as datas referentes às assinaturas dos convênios e do repasse. No dia 11 do mesmo mês, foi informado de que não havia previsão para os repasses dos recursos por indisponibilidade financeira e que poderiam ocorrer até dia 31 de dezembro, quando Alcides Bernal passa o bastão para Marcos Marcello Trad, eleito no último pleito.

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