Verba Pública | Da redação | 03/09/2018 10h09

Em reunião com representantes da cultura, BNDES anuncia mais investimentos para o setor

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Em reunião nesta quinta-feira (30), no Rio de Janeiro, organizada pelo ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, representantes de instituições ligadas ao audiovisual, mercado editorial, teatro, desenvolvimento de jogos eletrônicos e artes plásticas receberam do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, a garantia de que a extinção do Departamento de Economia da Cultura do Banco não trará prejuízo ao setor cultural. A decisão do banco, motivada pela necessidade de reestruturação, havia gerado dúvidas e insegurança no setor cultural.

Segundo Oliveira, em 2018, o investimento do BNDES por meio da Lei Rouanet deverá atingir R$ 97,3 milhões, um aumento expressivo em relação a 2017, quando o banco investiu cerca de R$ 36 milhões. O presidente assegurou também que a instituição irá retomar o Procult, programa de fomento para investimentos e planos de negócios de empresas pertencentes à cadeia produtiva da economia da cultura, tais como audiovisual, editorial, música, jogos eletrônicos, artes visuais e performáticas – uma das principais demandas do Ministério da Cultura à instituição.

"Essa nossa reestruturação não altera em nada a disposição do BNDES em continuar investindo em cultura e nem o volume de recursos a ser desembolsado, que, por sinal, pretendemos ampliar", destacou Oliveira. "Chamamos vocês aqui hoje exatamente para tranquilizá-los e deixar claro que nosso comprometimento com o fomento à cultura continua o mesmo", assegurou o presidente do banco.

Durante a reunião, o presidente do BNDES explicou aos presentes que, com a nova estrutura, o apoio ao restauro do patrimônio cultural ficará a cargo do recém-criado Departamento de Educação e Cultura, ligado à Diretoria de Governo e Infraestrutura, que tem foco prioritário em atender o setor público. Já os investimentos no setor audiovisual e em jogos eletrônicos serão de responsabilidade do Departamento de Economia Criativa, ligado à Diretoria de Estratégia e Transformação Digital, com foco no setor privado. Os editais de cinema serão coordenados pela área de comunicação e patrocínio e o apoio a livrarias e editoras, pela área de comércio e serviço. Os funcionários que atuavam no antigo Departamento de Economia da Cultura, segundo Oliveira, continuam atuando na área cultural em seus novos setores.

Para o ministro da Cultura, ao renovar o Procult e ampliar o patrocínio em cultura o BNDES reafirma seu compromisso com o desenvolvimento da economia criativa brasileira, um setor fundamental para o desenvolvimento do País, que gera emprego, renda e que já responde por 2,6% do PIB nacional.

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