Verba Pública | O Estado MS | 01/02/2016 14h46

Prefeitura segue sem pagar editais e serviços culturais prestados por terceiros

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No final do ano de 2015, em dezembro, o tão almejado objetivo dos artistas em obter 1% do Orçamento Municipal para Cultura foi desenhado graças a uma “verdadeira engenharia de emendas”, que fizeram com que a área saltasse o patamar de investimento desejado. No entanto, o que a boa notícia não conseguiu fazer foi dar um fim ao ciclo de calotes da prefeitura aos artistas contratados por meio da Fundação de Cultura Municipal.

Agora é vez dos artistas e bandas contratados pela Fundac, para prestarem serviços em eventos festivos na Capital. O grupo divide o banco do descontentamento com os artistas que aguardam o pagamento dos editais de 2014 do Fomteatro (Fundo de Fomento ao Teatro) e do Fmic (Fundo Municipal de Incentivo à Cultura). Esse é o caso do produtor cultural e líder da banda Ipezal, Daniel Rodrigues, que não recebeu o cachê por dois show realizados em junho, e outro em agosto, do ano passado.

Em contado recente com a fundação, Daniel Rodrigues descobriu que o acordo firmado com a prefeitura, durante a gestão de Gilmar Olarte, não tinha base legal. Em vista disso, a atual gestão suspendeu o pagamento dos artistas. “Os dois contratos firmados com a banda Ipezal e outras bandas foram firmados ilegalmente. Porque quando a Fundac nos contratou, não havia verba disponível para efetuar esses pagamentos”. Agora, eles estão preparando a documentação nova para enviar para prefeitura, para que ela reconheça essa dívida. “Caso isso não ocorra, só obterei o pagamento por meios jurídicos”, explica Rodrigues.

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