Artes Plásticas | Jeozadaque | 10/10/2009 09h56

3ª Temporada de Exposições começa no Marco

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O Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul (Marco), apresenta sua “3ª Temporada de Exposições 2009. Nesta edição, os campo-grandenses poderão apreciar as obras dos artistas regionais e também dos artistas que tiveram seus nomes conhecidos nacional e internacionalmente, como Di Cavalcanti, Bruno Giorgi, Heitor dos Prazeres, Siron Franco e Yutaka Toyota. O pintor carioca “Emiliano Di Cavalcanti”, nasceu em 1897, e aos 17 anos, com a morte de seu pai, teve que trabalhar como ilustrador da “Revista Fon-fon”. Aos 20 anos, Di Cavalcanti vai para São Paulo, estudar direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, nesta época o futuro pintos começa a pintar e como frequentava o atelier do impressionista George Elpons se tornou amigo de Mário e Oswald de Andrade. Ainda aos 25 anos, já casado, Di Cavalcanti idealiza e organiza a Semana de Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo. No ano seguinte, em 1923, o artista faz sua primeira viagem para a Europa e freqüenta a “Academia Ranson”, apresentando sua arte em Londres, Berlim, Bruxelas, Amsterdan e Paris, também conhece Picasso, Léger, Matisse, Eric Satie, Jean Cocteau entre outros artistas franceses. Após as experiências européias, Di Cavalcanti retorna ao Brasil em 1926. Com a ajuda de Flávio de Carvalho, Antônio Gomide e Carlos Prado, em 1932 cria o Clube dos Artistas Modernos, na cidade de São Paulo. O artista segue com suas exposições pelo Brasil e pela Europa. Em 1951, já aos 54 anos, dou cerca de 500 desenhos para o acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Três anos mais tarde, Di Cavalcanti é convidado por Oscar Niemayer para a criação de imagens de tapeçaria para o Palácio da Alvorada e também pinta as estações para a Via-sacra da catedral de Brasília. Em 1966, se candidata a uma vaga na Academia Brasileira de Letras mas não é chamado. Aos 75 anos recebe o título de “Doutor Honoris Causa”, proferido pela Universidade Federal da Bahia. No dia 26 de outubro de 1976, aos 79 anos, Emiliano Di Cavalcanti falece e deixa uma rica contribuição cultural para todo o mundo. Uma das frases proferidas pelo artista que o imortalizou foi: “Moço continuarei até a morte porque, além dos bens que obtenho com minha imaginação, nada mais ambiciono”. Além dos quadros de Di Cavalcanti, a exposição também exibe obras de Humberto Espíndola, Edson Castro, Evandro Prado, as peças ganhadoras do Prêmio Marcantonio Vilaça e as mostras “A Arte de Colecionar-te – A arte pelos olhos de um colecionador”, “Simples Apego” e “Estima ao Acaso”. O Marco está localizado na rua Antônio Maria Coelho, nº 6000, no Parque das Nações Indígenas. Mais informações através do telefone (67) 3326-7449.   Por Luciana Navarro

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