Sarau | Da Redação/Com Diário Corumbaense | 10/08/2015 17h01

Sarau completa 15 anos e entra na programação do FASP

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A Boemia Cultural, que começou como underground, fora dos padrões comerciais, atraindo um público mais maduro e seletivo no galpão da antiga Casa da Cultura (ILA), completa 15 anos e se consolida no calendário de eventos de Corumbá, agora com plateia diversificada, ligada aos ritmos dançantes do rock’n’roll. Estudantes do ensino médio dividem a plateia com alunos e professores universitários.  A Boemia é aberta às 21h, começa a esquentar às 23h e nunca termina antes das duas da madrugada na Casa do Artesão. E para coroar a proposta cultural, pela primeira vez o evento fará parte da programação do Festival América do Sul Pantanal, durante os três dias – de 20 a 22 de agosto – sempre depois da meia-noite, como uma opção para os que gostam de varar a madrugada, na sede do Corumbaense. “Em três dias, teremos 97 atrações com artistas locais, dentro do propósito da Boemia de abrir espaço e formar novos talentos na nossa cidade”, destacou a produtora cultural Bianca Machado, uma das criadoras da Boemia Cultural. 

Na comemoração dos 15 anos, na Casa do Artesão, o cantor e compositor Cazuza foi o grande homenageado da Boemia, com performances de atores que citaram alguns dos seus versos. Passaram pelo palco bandas como a 3 por 1, revelada na Boemia e formada por atuais e antigos integrantes do Moinho Cultural, como o bateirista Leandro Henrique Rodrigues da Silva. “Fui durante dez anos aluno do Moinho e agora sou professor de percussão no instituto”, contou. “Formamos a banda, ganhamos um espaço na Boemia e conseguimos mostrar o que aprendemos de melhor, acho que estamos agradando”, disse. A banda 3 por 1 incrementou sua apresentação com dois rappers do grupo Gnomo, que cantaram uma seleção de blues. As bandas Fiver e Metropolitan esquentaram a madrugada com muito rock.

Pelo palco também passaram duas escritoras corumbaenses, Nãnashara Cavalcante Barbosa e Izabela Rosa Oliveira, que acabam de lançar o livro de poesias Entrelaços. Ao lado, em uma das tendas, funcionou o Bolicho, com a venda de roupas, artesanato, pinturas e livros.

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