Iniciativa levou dança para dentro das escolas de 11 cidades de Mato Grosso do Sul 

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Dança | Da Redação | 09/11/2022 09h47

Projeto ´Circula Dançurbana´ realizou ações para mais de 5 mil pessoas

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O projeto ´III Edição – Circula Dançurbana´, da Cia Dançurbana, realizou sete meses de ações em 11 cidades sul-mato-grossenses para cerca de 5,4 mil participantes, levando dança, arte, cultura, aprendizado, encantamento e transformação para crianças, jovens e adultos dos diferentes cantos do estado. 

“Para nós foi uma satisfação e um prazer levar a arte, a dança para dentro das escolas. Foi uma honra e alegria realizar este projeto, apresentando nossos espetáculos infantis para milhares de crianças, jovens e adultos. Tendo contato e trocando com arte-educadores e professores, fomentando o mercado da dança, repensando os lugares, e dialogando com os gestores municipais das cidades sobre a importância das artes, da cultura. Nosso desejo é que mais e mais projetos surjam para aproximar as crianças e jovens das diferentes linguagens artísticas”, destaca o diretor da Cia, Marcos Mattos.

O projeto promoveu a fruição de espetáculos de dança, criados especialmente para as infâncias, sensibilizando e conscientizando os tutores e a sociedade em geral sobre a relevância da arte e da cultura para o desenvolvimento sensível e cognitivo das crianças. As ações foram realizadas em Aquidauana, Bandeirantes, Campo Grande, Corumbá, Dourados, Jaraguari, Nova Alvorada do Sul, Rio Brilhante, Rochedo, Sidrolândia e Três Lagoas.

Cada cidade do interior recebeu apresentações dos espetáculos infantis ´K-ZUU´ e ´R.U.I.A – Realidade Ultrassônica de Invasão Aleatória´, criados para crianças e tendo como base a experiência da companhia com a comunidade escolar. Ao todo, foram 28 apresentações. A professora da Escola Municipal Iris Brunetto Polo, de Nova Alvorada do Sul, Ana Carolina, descreve que os alunos ficaram encantados com o espetáculo ´K-ZUU´. “Eles adoraram esse projeto, pois mostra o comportamento de toda coordenação motora deles, trabalha a audição, a percepção, o visual e, principalmente, a imaginação. E, com tudo isso, eles amaram a história da borboleta”, afirma. 

As cidades também receberam oficinas voltadas para professores e arte-educadores da rede pública de ensino. No total, foram 40 horas de aulas. A professora de Artes Visuais, Elaine Uerje, de Sidrolândia, conta que sempre sentiu a necessidade de ter uma formação um pouco mais profunda em movimento corporal e que teve acesso a esse conteúdo na oficina. “Esse encontro, essa capacitação que nós tivemos, abriu um leque muito grande na minha cabeça para renovar, inovar dentro das escolas onde eu trabalho, dentro da sala de aula. Fiquei com a cabeça cheia de ideias”, explica. 

Já a professora de Artes e pedagoga, Camila, participou da oficina que foi realizada em Nova Alvorada do Sul e conta que o encontro foi transformador: “Eu atuo em CEMEIS e em escola particular, e a oficina foi incrível, abriu minha mente, abriu um leque de possibilidades para que eu possa melhorar como professora, trazer esse lado mais lúdico, mais dançante para as aulas para integrar um pouco mais os alunos. Foi muito bom, foi muito rico”.

Em Campo Grande, as ações foram voltadas para três comunidades: Aldeia Água Bonita, Favela Só por Deus e Comunidade do São Conrado, em parceria com a CUFA (Central Única das Favelas). Ao todo, foram 15 ações/apresentações.

A Circulação foi realizada com o patrocínio cultural da MSGÁS (Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso do Sul), via recursos provenientes de incentivo fiscal pelo imposto de renda da companhia, pela Lei de Incentivo à Cultura. “Nós temos um olhar diferenciado para essa questão da cultura porque ela contribui para a formação da cidadania, aumenta o compartilhamento de valores, além de expor e posicionar com uma percepção muito positiva sobre a marca. Investir em projetos culturais também contribui para a concepção de um dos pilares do nosso conceito de modernidade: a responsabilidade social e o compromisso com a educação e a transformação de vidas”, diz o diretor presidente da MSGÁS, Rui Pires do Santos.

O Circula Dançurbana foi realizado pela Cia Dançurbana, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal com as parcerias da Central Única das Favelas de Campo Grande-MS e da Casa de Ensaio. Mais informações no site Cia Dançurbana, Fanpage no Facebook ou pelo Instagram.

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