Ideias do Em Casa Com Sesc aborda debates sobre mulheres indígenas

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Debate | Com Sesc | 01/07/2021 10h47

Ideias do Em Casa Com Sesc aborda debates sobre mulheres indígenas

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Nos dias 01 e 03 de julho, a série trata dos assuntos Mulheres Indígenas e Geração de Renda pela Arte: Panoramas e Desafios, na quinta (01/07); e no sábado (03/07), encerrando a semana de debates, Liberdade de Expressão nas Redes Sociais. Para mais informações sobre as mesas e seus participantes, consulte a programação abaixo.

PROGRAMAÇÃO IDEIAS #EMCASACOMSESC

01 de julho, quinta-feira

Mulheres Indígenas e Geração de Renda Pela Arte: Panoramas e Desafios

Atualmente existem mais de mil organizações indígenas no Brasil. Desse total, apenas 9% são organizações de mulheres, de acordo com o mapa do Sistema de Áreas Protegidas do ISA (2019). O objetivo do encontro é dar visibilidade às ações das mulheres indígenas no Brasil, discutindo questões do seu cotidiano, reconhecendo seu protagonismo na produção artística, na geração de renda e na manutenção de seus saberes.

Participantes:

Sâmia Biruany - do povo Huni Kuin do estado do Acre (AC), da aldeia Pinuya. É uma das coordenadoras do grupo de mulheres Mawa Ysa Keneya, que busca fortalecer as tradições de seu povo aprendendo com os Pajés, os mais velhos de sua tradição. Integra a equipe do Xinan Raya Bena, loja de Artigos Indígenas Huni Kui.

Benilda Vergílio - nasceu em Alves de Barros, uma pequena aldeia no estado de Mato Grosso do Sul (MS). É graduada na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) em Design. Professora de nível médio, formada pelos povos do Pantanal. Também atua como ativista pelos direitos dos povos indígenas e é defensora e propagadora da arte Kadiwéu, sobretudo da cerâmica, principal fonte de renda das mulheres de sua etnia.

Cristine Takuá - filósofa, educadora e artesã indígena, vive na aldeia do Rio Silveira, em São Paulo (na divisa dos municípios de Bertioga e São Sebastião). Em sua comunidade é professora na Escola Estadual Indígena Txeru Ba’e Kua-I. É fundadora e diretora do Instituto Maracá. Representante do núcleo de educação indígena dentro da Secretaria de Educação de São Paulo e membro fundadora do FAPISP (Fórum de articulação dos professores indígenas do Estado de SP).

Mediação e apresentação:

Mariana Queiroz Fernandes - graduada em Artes Visuais e mestre em Estudos Culturais, ambos pela Universidade de São Paulo. Criadora e organizadora do Seminário Longitudes (FUNARTE). Integra a equipe de programação do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.

03 de julho, sábado

Liberdade de Expressão nas Redes Sociais

Utilizando a minuta de decreto de regulamentação do Marco Civil da Internet como fio condutor, a mesa aborda a importância e os riscos à liberdade de expressão em um ambiente on-line; as complexidades que existem em regular essas plataformas para a garantia de espaços plurais, seguros e fortalecedores da democracia; as relações mediadas por algoritmos e o tribalismo das redes; e o limite entre liberdade de expressão e discurso de ódio. Dada a importância que as redes sociais adquiriram no debate público democrático, nos encontramos em situações limites: entre exigir que as plataformas façam mais para a garantia desses direitos ou façam menos, para evitar influência excessiva no debate público.

Participantes:

Mariana Valente - diretora do InternetLab e professora no Insper. Doutora em Direito pela USP, é uma das autoras do livro "Liberdade de Expressão e as Novas Mídias" (Perspectiva, 2020). É pesquisadora do Núcleo Direito e Democracia do CEBRAP.

Gilberto Scofield Jr. - jornalista e diretor de negócios e estratégia da Agência Lupa, o maior hub de combate à desinformação do Brasil. É autor do livro "Pós-verdade e Fake News: reflexões sobre a guerra de narrativas" (Cobogó, 2019), coletânea de artigos sobre desinformação.

Mediação:

Danilo Cymrot - doutor em Direito pela USP e pesquisador do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.

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