Personalidade | Da Redação | 23/12/2022 10h59

"Movimento Impresso", a coleção de pinturas de Regiane Spolon

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Regiane Spolon é uma artista plástica que está expondo as suas obras de arte no Paço Municipal de Campo Grande onde o público poderá apreciar as pinturas até o final do mês de dezembro.

Regiane Spolon nasceu em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, onde reside atualmente. Fez sua graduação em Artes Visuais na Universidade Federal de Uberlândia, Minas Gerais. Seu interesse pela arte começou através de desenhos, pinturas e modelagem que fazia, isso tudo quando tinha apenas 7 anos de idade. Desde então a sua paixão pela arte foi crescendo aos longos dos anos.

Seu primeiro contato com Campo Grande foi através de um Congresso da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), onde apresentou seu projeto de pesquisa relacionado na área da gravura. Em fevereiro de 2022, fez a sua primeira exposição na Galeria de Vidro apresentando 10 trabalhos em pintura, e agora no final do ano ela retorna a Campo Grande expondo a sua coleção de arte “Movimento Impresso”, que retrata o bioma brasileiro.

Regiane Spolon falou ao Ensaio Geral sobre a sua exposição e também sobre a sua história envolvendo o mundo das Artes Visuais.

As obras da artista estão expostas no Paço Municipal de Campo Grande, onde permanecerá ate o dia 28 de dezembro para apreciação do público.
O paço Municipal fica localizado na Avenida Afonso Pena, n.º 3.297, no centro. A entrada é gratuita.

EG: Quem é Regiane Spolon?

“Eu nasci artista! desde muito cedo sempre me interessei pelo desenho, pintura, modelagem... Coloria tudo o que estivesse ao meu alcance, antes mesmo de começar ir à escola, isso com 7 anos de idade. Sou Natural de São José do Rio Preto/SP mas me considero uma cidadã do mundo, pois viajar é uma paixão. Conhecer novos lugares, novas culturas, novas cores e sabores, tudo isso me encanta e me traz repertório para criar. Eu preciso criar assim como preciso respirar. Isso é o alimento da minha alma, e dividir isso com o mundo faz com que eu possa alimentar a alma de outras pessoas, e essa é a maravilha da arte.”

EG: Quantas obras você está expondo no Paço Municipal de Campo Grande?

“A Mostra Movimento Impresso é composta por 17 peças em cerâmica e 14 pinturas, atualmente no Paço está exposto uma pequena parte das pinturas da série.”

EG: O que fez você se dedicar ao mundo das Artes Visuais?

“Durante um longo período da minha vida, 22 anos para ser mais exata, a arte estava no meu dia a dia como um hobbie, pois eu atuei na área de marketing de grandes corporações nacionais e internacionais. A arte sempre fez parte do meu dia a dia, mas em meio as outras preocupações e tarefas. A cerca de 2 anos, durante um período de férias do mundo corporativo eu voltei a me dedicar integralmente às artes. O que seria um período para desfrutar da minha paixão, se tornou um chamado de vida. Após esse período comecei a entender que era preciso ouvir essa voz que gritava dentro de mim, eu nasci artista! Até desempenhava outras funções, mas a arte é o meu ar, minha alma. E após 1 ano de luta interna sobre o que fazer, aceitei que não poderia fazer outra coisa a não ser ouvir essa voz. Encerrei meus 22 anos de carreira corporativa para me dedicar integralmente ao mundo das artes e da cultura. Tudo o que vivi e aprendi nesse período me construíram para ser a pessoa que sou hoje. E agora, com muito brilho no olhar e a certeza que ouvi meu propósito me apresento, sou Regiane Spolon, ARTISTA PLÁSTICA!”

EG: Qual o significado das obras que está em exposição?

“A mostra é um convite à contemplação. A construção de um olhar artístico a partir de um olhar minucioso sobre a expressão da alma-natureza. Coleto a "digital" das plantas para reproduzir a estática e estética do movimento da natureza.”

EG: Qual foi a sua inspiração para produzir a coleção "Movimento Impresso"?

“A natureza é tema recorrente em meus trabalhos, os estudos na área de gravura me deram repertório para explorar novos caminho dentro do desenho e da pintura. Cada folha é única, coletar suas impressões é coletar sua individualidade, sua alma. É transpor para a tela o detalhe que não paramos para observar, trazendo esse fluxo de vida para o instante da pintura.”

EG: Quando e como foi a sua primeira exposição em Campo Grande?

“Meu primeiro contato com a Cidade Morena foi ainda na Universidade, cursei Artes Plásticas pela Universidade Federal de Uberlândia. Participei de um congresso em na Federal de Campo Grande para apresentar meu projeto de pesquisa na área de gravura. Nos últimos 3 anos estive várias vezes na cidade à trabalho, e em Fevereiro/22 fiz a primeiro exposição na capital, na Casa de Vidro, onde apresentei 10 trabalhos em pintura, simultaneamente realizei a mostra em São José do Rio Preto com os demais trabalhos da série.”

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