Cinema | Com Correio do Estado | 12/11/2022 08h09

Confira a seleção de filmes e séries em plataformas digitais

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Um “serial killer” (ou assassino em série) é um criminoso que realiza diversos assassinatos em um modo parecido – quase como uma espécie de “assinatura” – e com uma determinada frequência. Infelizmente, existem diversos exemplos de assassinatos assim, sendo alguns (como Jack O Estripador), personagens históricos que constituem quase lendas em torno desse tipo de criminoso. Somado a isso, o interesse que algumas pessoas têm em casos policiais criou uma espécie de subgênero de terror onde a “pegada” mais realista, voltada para investigação e sem artefatos sobrenaturais, onde assassinos em série ganharam destaque. Dentre esses filmes, “O Psicopata Americano” se destaca como um dos mais perturbadores e interessantes.

Lançado no final dos anos 2000, o filme tem como protagonista Christian Bale e é, na verdade, a adaptação do livro de mesmo nome do escritor norte americano Bret Easton Ellis. A história é contada sobre a perspectiva de seu protagonista, Patrick Bateman. Jovem, bonito, branco e privilegiado, o homem trabalha como um banqueiro de investimentos em Wall Street e descreve o seu dia-a-dia em um diário. Apesar de estar protegido por uma fachada de privilégios e conformidades, Pat é um psicopata e não possui nenhum tipo de vínculo emocional com nenhuma das pessoas com as quais finge se envolver.

Além disso, o personagem não tem medo de realizar assassinatos e crimes brutais, sempre se blindando de qualquer tipo de suspeita com a sua fachada de bom (e bem-sucedido) moço. Porém, os seus impulsos assassinos se intensificam quando o personagem se sente diminuído por alguém, não importando a banalidade do motivo. Conforme a sua sede por sangue vai aumentando, o perigo de ser pego também, uma vez que os seus assassinatos vão ficando cada vez mais frequentes. Além de ser um tema bastante pesado, o filme possui cenas bastante violentas e explícitas, o que explica a sua classificação indicativa para maiores de 18 anos. O filme se encontra disponível na Amazon Prime Video, na Star+, no Globoplay e no YouTube.

O peso da coroa

Série baseada na vida da Imperatriz da Áustria chega à Netflix no dia 29 de setembro

É verdade que o interesse pela vida da monarquia ainda é um aspecto forte na sociedade atual, seja pela romantização dos contos de fada ou pelas inúmeras fofocas que essas famílias rendem às revistas de todo o mundo. Recentemente, a série “The Crown” – que explora a história da monarquia britânica recente –, conquistou diversos espectadores mundo afora e deixou bem claro que o interesse pela realeza ainda não acabou. Sendo assim, a Netflix chega com mais uma produção de teor histórico em sua plataforma, mas, dessa vez, a série terá como pano de fundo a aristocracia austro-húngara do Século XIX.

“A Imperatriz" é uma produção original da Netflix que acompanha o envolvimento de Elisabeth (Devrim Lingnau), mais conhecida pelo seu apelido Sisi, com o seu futuro marido – o imperador Franz Joseph (Philip Froissant) da Áustria. Tudo começa com a chegada da jovem de 16 anos na corte, acompanhada de sua mãe e irmã, com a qual a família de Sisi pretendia oferecer em casamento para o monarca. Porém, a beleza da futura imperadora rapidamente foi notada por todos, inclusive Franz, que se apaixonou por ela e a pediu em casamento, mesmo que, assim, estivesse indo contra os conselhos de sua mãe e de toda sua família.

Além disso, a série também irá tratar das intrigas relativas ao próprio trono, uma vez que o irmão do imperador possuía planos de tomar, tanto o poder quanto Sisi, para si. Apesar de um possuir um tom otimista, conforme o tempo vai passando, o casal terá que enfrentar muitas dificuldades e verdadeiras tragédias que de fato aconteceram com os dois personagens históricos. Por conta disso, “A Imperatriz” se distancia consideravelmente da romântica trilogia de filmes “Sisi”, que foi lançada nos anos 1950 com Romy Schneider como protagonista, uma vez que a versão mais antiga atenuou bastante os dramas vividos pela imperatriz, garantindo-lhe um final feliz que não ocorreu de verdade.

Novo retorno

Depois de 25 anos desde o lançamento de “Abracadabra”, as irmãs Sanderson estão de volta em um novo original da Disney Plus

Com o mês de outubro se aproximando, as empresas de streaming internacionais começam a preparar os seus lançamentos de terror e bruxaria – afinal, começa a contagem regressiva para o Halloween. Apesar de ser uma festa principalmente celebrada nos Estados Unidos, o Dia das Bruxas tem uma origem antiga – que remete a um antigo festival pagão do Século XVIII – e, atualmente, já é comemorado em outras regiões do mundo, inclusive no Brasil. Um grande clássico dos filmes de Halloween, que sempre reprisam nessa época do ano, é “Abracadabra”, produção da Disney que foi lançada em 1993, com Sarah Jessica Parker, Bette Midler e Kathy Najimy como o icônico trio de bruxas que tocam o terror na cidade de Salem.

O filme marcou uma geração inteira e possui fãs até os dias de hoje. Por isso, 25 anos depois, a Disney resolveu dar continuidade a trama iniciada nos anos 1990 e irá lançar no dia 30 de setembro, com exclusividade na sua plataforma de streaming, o original “Abracadabra 2”. Apesar de ter conseguido reunir as três estrelas do primeiro filme, a nova produção possui uma história inédita e irá introduzir novos personagens, além de se passar nos dias atuais.

“Abracadabra 2” começa quando um grupo de meninas de 16 anos resolve realizar uma espécie de ritual no Dia das Bruxas e, sem querer, acabam despertando as três irmãs Sanderson que haviam sido banidas de Salem 370 anos antes. Assim, o trio de bruxas irá fazer de tudo para se vingar dos moradores da cidade, ao mesmo tempo em que as jovens que as despertaram tentam de tudo para impedir que o caos reine na véspera do Dia de Todos Os Santos. Um aspecto interessante do novo filme é que, além do enredo principal, ele pretende se debruçar um pouco mais sobre o passado das irmãs – o que não havia sido feito anteriormente.

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