Manchete | Jeozadaque | 02/01/2009 12h25

Interpretes de Hard Rock a banda "Rivers" ganha a cada dia mais espaço no cenário musical

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Formada há quase dez anos, a banda de Rock and Roll e Hard Rock sul-mato-grossense, “Rivers” ganha mais espaço a cada dia no cenário musical. Formada por Rod (vocal e guitarra), Felipe Lira (Bateria), Gi (Guitarra e Vocal) e Leonardo Reis (Baixo e Vocal), no início os músicos “tocavam por coca-cola”, como diz o vocalista e guitarrista Rod, e também eram presença garantida em bares e comemorações da Capital. Devido ao som e a qualidade das músicas que a banda interpretava, em pouco tempo a “Rivers” já participava de festivais e começou a fazer shows por todo o Estado. Hoje, a banda é uma das poucas que toca hard rock em Mato Grosso do Sul e está investindo em músicas próprias. Recentemente o grupo gravou um CD, no Estúdio 45, do guitarrista Anderson Rocha, integrante da banda “Olho de Gato”, e pretendem lançar o novo trabalho até  fevereiro. As canções mais conhecidas da banda são “Se você se for”, “Diástole” e “Como o deserto”. As músicas falam sobre o amor e as divergências em uma relação. Em uma entrevista exclusiva ao site de cultura regional “Ensaio Geral”, o vocalista "Rod" falou sobre a banda e o novo CD. Confira. Ensaio Geral: Como e quando surgiu a Rivers? Rod: Foi em 99, como uma brincadeira mesmo. Um grupo de amigos que se reunia pra tocar porque gostava mesmo, tocávamos de tudo. Eu nem tinha guitarra, a minha era emprestada. Não tínhamos pretensões de tocar profissionalmente ou gravar um CD, era tudo por diversão mesmo. EG: Hoje vocês têm um público fiel em Campo Grande, que sempre os acompanham pelos shows. Como a banda é recebida fora da Capital? R: Sempre fomos bem recebidos por onde passamos. Temos tocado bastante no interior do Estado, São Paulo e temos pretensão a entrar para o Paraná. As pessoas sempre gostam, acho que é porque somos uma banda sem frescura, recebemos as pessoas, conversamos... Gostamos do contato com o nosso público. Nosso show é assim, muita coisa é feita na hora, e isso é bem legal. Em Campo Grande a batalha é maior, por que, além de poucos lugares pra tocar, o sertanejo predomina aqui, e isso é meio complicado. EG: Como é a relação de vocês com os fãs? R: Procuramos sempre dar atenção a todos. Nós tocamos pra eles, e por causa deles que a banda existe. EG: E os tributos que vocês fazem, as pessoas curtem? R: Sim, bastante. Já fizemos tributos ao “Guns”, “Led Zeppelin” e, recentemente, enchemos o Bar Vinte e Um com um tributo ao “Kiss”. Fantasiamos-nos e tudo, a galera curtiu pra caramba. EG: Mudando de assunto, como você vê hoje o espaço que o rock tem em Mato Grosso do Sul? R: Como diz o Corvo, guitarrista do “Bando do Velho Jack”, isso aqui é uma “panela de pressão”, prestes a explodir. Tem muita banda, muita mesmo, mas não tem lugar pra tocar. EG: Sobre o novo CD, o que você pode adiantar? R: Será um CD “ao vivo em estúdio”. Gravamos no Estúdio 45, do Anderson Rocha e tem cinco músicas nossas, eu e a Gi compomos a maioria. Conseguimos um patrocínio e entramos em estúdio. Gravamos direto, sem frescuras e edições. EG: Por que um CD “ao vivo em estúdio”? R: Optamos por esse formato, pois é isso que a banda é. Um som visceral, limpo, cru. Gravamos bandas como “Guns”, “Led Zeppelin”, “Creedence” e “AC/DC”, além das músicas próprias, a sonoridade ficou bem legal. EG: Para encerrar, onde o pessoal de Campo Grande pode encontrar a banda “Rivers”? R: Bom, todo sábado nós tocamos no Cantinho do Prosa. Sempre começa a partir das 19:30 horas, mais ou menos. E agora, às quintas-feiras, tocamos no Mustang, a partir das 20:00 horas, que fica na avenida Afonso Pena. Começamos lá há três semanas, e o pessoal já ta curtindo bastante. Fonte: Com informações de Jeozadaque Garcia

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